Analistas consideram que o Governo nomeado por Daniel Chapo representa uma rotura e um novo paradigma quando comparado com o anterior, enquanto cidadãos ouvidos na rua esperam que o novo executivo possa responder às preocupações dos moçambicanos, demonstradas nos últimos dois meses de manifestações.
Daniel Chapo nomeou Maria Benvinda Delfina Levi para o cargo de primeiro-ministro.
Os outros nomeados por Chapo são:
- Paulo Chachine: Ministro Do Interior;
- Maria Manuela Dos Santos Lucas: Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação;
- Carla Alexandra Oreste Do Rosário Fernandes Loveira: Ministra das Finanças;
- Inocêncio Florentino José Impissa: Ministro da Administração Estatal e Função Pública;
- Roberto Mito Albino: Ministro Da Agricultura, Ambiente e Pescas;
- Salim Ismael Valá: Ministro da Planificação e Desenvolvimento;
- Estevão Tomás Rafael Pale: Ministro dos Recursos Minerais e Energia;
- Basílio Zefanias Muhate: Ministro da Economia;
- Américo Muchanga: Ministro das Comunicacões e Transformação Digital;
- João Jorge Matlombe: Ministro dos Transportes E Logística;
- Ussene Hilário Isse: Ministro da Saúde
O líder da oposição, Venâncio Mondlane, apresentou sexta-feira, 17, medidas para serem implementadas nos primeiros 100 dias do novo governo de Moçambique, encabeçado por Daniel Chapo, da Frelimo, alertando para novos protestos se não forem cumpridas pelo Governo.
Para Mondlane o primeiro ponto do plano é "parar com toda a violência contra a população". "É uma exigência. (...) Temos de parar com este genocídio silencioso deste governo da UIR [Unidade de Intervenção Rápida]", afirmou.
Mondlane pede ainda a "libertação incondicional de todos os cerca de quatro mil moçambicanos detidos no âmbito das manifestações", que o candidato presidencial diz estarem "detidos ilegalmente".
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