“Africa For Ever - Mares, Florestas e Retrospectiva” é o título da exposição individual do artista plástico Guilherme Mampuya, que decorre ainda no Museu de História Natural em Luanda, no Salão Internacional de Exposição, até ao dia 25 de Junho.
A exposição é uma forma de homenagear o continente berço com a mostra de pintura, como vem acontecendo desde 2013. Inaugurada em Maio passado,trata-se de um tributo aos mares e florestas, como diz o título.
“Como angolano, vejo-me rodeado desses dois elementos da mãe natureza. O primeiro fornece alimento ao povo desde os tempos primórdios e serve, também, de meio de comunicação. As florestas (o ouro verde) sempre foram a fonte de produção dos antepassados”, afirma o artista.
Actualmente, a globalização tem trazido outros paradigmas, impondo uma reflexão de racionalizar o consumo. Entretanto, é nesse âmbito que se coloca a exposição de pintura. Por outro, lado, acrescenta Guilherme Mampuya, a amostra traça os seus 12 anos de carreira, que teve início em 2006.
“A minha trajectória começou na galeria Humbi-Humbi, do saudoso Tirso Amaral”, relembrou.
Foi galardoado com o prémio Ensa Arte em 2008 e há dois anos que é proprietário de uma galeria, denominada “Galeria Guilherme Mampuya2, situada no Zango Zero, em Luanda.
Natural do Uíge, Guilherme Mampuya Wola concluiu a formação superior em Direito pela Universidade de Kinshasa, na República Democrática do Congo (RDC), em 2000.
Em 2005, torna-se membro da União dos Artistas Plásticos Angolanos (UNAP), mas foi em 2006 que dá início ao seu percurso artístico com frequência anual, com realce para as exposições em Luanda, Benguela, Lisboa, Aveiro, São Paulo, Bruxelas, Milano e Seul.