O Presidente dos Estados Unidos alertou para “um um aumento contínuo de casos" e avisou que "as próximas semanas serão desafiadoras" devido à rápida propagação da variante ómicron que provocou apenas na segunda-feira, 3, mais de um milhão de casos.
O alerta de Joe Biden foi feito após a reunião virtual que ele manteve com a sua equipa de trabalho que faz frente à Covid-19 nesta terça-feira, 4, e no fim da qual desafiou os americanos a "tirar vantagem do que já temos" e disse: "Não há desculpa para não se vacinar".
Biden também abordou a actual escassez de testes que tem deixado frustrados os americanos, dizendo que "estamos a fazer melhorias".
Sem aceitar perguntas dos jornalistas, o Presidente pediu aos responsáveis da Educação em todos os Estados que deixem as escolas abertas, no momento em que, ante o aumento de casos, algumas cidades decidiram suspender as classes por algum tempo.
O aumento de infecções também deixou muitas escolas sem professores, enquanto hospitais e centros de saúde também enfrentam falta de pessoal, além de empresas de transportes e companhias aéreas.
O Smithsonian Institution anunciou que vários dos seus principais museus em Washington terão que fechar ou operar em horário reduzido nos próximos 12 dias, uma vez que enfrenta "falta de pessoal sem precedentes".
No mês passado, Joe Biden apresentou um plano concentrado para combater o surgimento da variante ómicron do coronavírus, que inclui enviar profissionais de saúde que trabalham para o Governo federal para hospitais com falta de pessoal e o 500 milhões de kits de teste da Covid-19 gratuitos aos cidadãos, o que ainda não aconteceu.
Os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) indicaram hoje que a variante ómicron é responsável por 95,4% das novas infecções de Covid-19 no país e que em apenas um mês ultrapassou a variante a delta, mutação que era, até novembro, responsável por 99% dos casos nos EUA.