O número de crianças raquíticas aumentou 8,1 milhões de 2000 a 2016 em África, de acordo com um relatório divulgado nesta quinta-feira, 16, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que sublinha persistir a desnutrição no continente.
A directora para África da OMS, Matshidiso Moeti, referiu que as estatísticas "demonstram a necessidade de se trabalhar mais forte para evitar as consequências a longo prazo da desnutrição e da falta de saúde no futuro das crianças africanas".
O relatório diz existir problemas higiénicos resultantes da falta de saneamento básico e na recolha de resíduos, vincando que só 17 dos 47 países analisados têm níveis aceitáveis nestas áreas.
Na Eritreia, no Níger e no Sudão do Sul, a falta de soluções higiénicas representa uma "emergência crítica para a saúde pública, diz a OMS.