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Novo sistema de tratamento de infectados com HIV/Sida começa mais cedo em Angola


Avantino Hélio Sebastião, director de Saúde em Malanje
Avantino Hélio Sebastião, director de Saúde em Malanje

Em Malanje houve mais casos, mas menos mortes em 2017

O Governo angolano aderiu ao novo programa da Organização Mundial da SAúde (OMS) de diagnóstico e tratamento de pacientes com o VIH/Sida disse o director do Gabinete Provincial da Saúde de Malanje.

No primeiro semestre deste ano (2018), dos mais de 8 mil testes realizados na província de Malanje foram notificados 581 novos casos positivos, dos quais 12 crianças, 42 em mulheres grávidas e 527 homens e mulheres adultos, confirmou Avantino Hélio Sebastião.

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Havia enormes atrasos para tratamento dos pacientes diagnosticados precocemente, pois “a política que se usava era que o doente com VIH/Sida só começava o tratamento depois de apresentar sintomas da doença e dependia muito de um exame, o CD4", sustentou Sebastião, adiantando que “hoje a nova política testare trata todo o individuo que tenha um teste positivo, desde o primeiro momento”.

O Hospital Dia regista diariamente 10 casos positivos de VIH, e actualmente, a cifra mensal varia entre 20 a 25 novas infecções.

Dezasseis pessoas morreram no primeiro semestre de 2017, contra as 21 do igual período de 2016, das quais 10 crianças, 32 mulheres grávidas, e 183 homens e mulheres adultos seropositivos.

Aquele responsável concluiu que todos os hospitais de referência, centros e postos de saúde das sedes municipais e de poucas comunas têm equipamentos para a realização do teste rápido de VIH.

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