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Novo partido político na forja em Angola


 Movimento de Unidade Nacional MUN
Movimento de Unidade Nacional MUN

Movimento de Unidade Nacional critica MPLA e oposição por "legitimar a desgraça dos angolanos"

Angola poderá em breve contar com um novo partido que se diz contra o partido no poder o MPLA e contra a ineficácia do principal partido da oposição a UNITA.

Angola Nova Partido - 2:11
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No passado sábado, 30, foi lançado em Luanda, no Municipio de Viana, o manifesto político do Movimento de Unidade Nacional MUN, que vai requerer a a sua legalização como partido político no Tribunal Constitucional.

Em entrevista concedida à VOA, a partir da Coreia do Sul , onde se encontra a convite dos empresários daquele país asiático o líder do Movimento de Unidade Nacional, Karl Manuel Mponda disse que Angola precisa de um partido político capaz de acabar com a hegemonia política do MPLA e instaurar no país “uma nova ordem social onde o cidadão é respeitado, onde o empresário promove negócios dando emprego e contribuindo com os impostos para a economia do país, uma sociedade que confere poderes ao parlamento para fiscalizar a acção do governo”.

Karl Manuel Mponda
Karl Manuel Mponda

​“O MPLA não tem mais nada a dar aos angolanos”, disse Mponda.

Por outro lado, Ermelinda Freitas, activista dos direitos humanos em Luanda, e ex-militante da UNITA no Município do Cacuaco, e que assumiu a liderança das mulheres do MUN disse que “já não é tempo de se continuar a engolir sapos”.

Freitas acusou os partidos da oposição de legalizarem as acções do MPLA ao aceitarem os resultados das eleições que consideraram em primeiro lugar de ilegais.

Ermelinda Freitas criticou a oposição angolana, dizendo que aquela legalizou o sofrimento do povo quando os deputados da UNITA e da CASA CE tomaram posse no parlamento, lembrando que as eleições de 2017 foram ganhas pela UNITA.

“As pessoas já estão cansadas de mentiras e não são só as mentiras do governo mas também das mentiras da oposição”, disse.

A oposição “não fez nem mais nem menos que legitimar a desgraça dos angolanos”, acrescentou.

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