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Novas manifestações no Brasil pressionam Dilma


País dividido, enquanto popularidade da Presidente é a mais baixa de sempre.

Os protestos contra o Governo Dilma Roussef, o Partido dos Trabalhadores(PT) e o ex-presidente Lula realizados neste domingo, 16, em mais de 200 cidades brasileiras por cerca de 880 mil pessoas, embora menores em comparação a Março deste ano ainda são motivos para tirar o sossego dos governantes. A análise é cientistas político.

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“Se de um lado foi positivo para o Governo o facto de que as manifestações foram menores, por outro lado preocupa pelo facto de que o volume continua expressivo e é o terceiro grande movimento neste ano”, ressalta o cientista político Felipe Nunes.

Para ele, a Presidente Dilma não vai ter um ambiente mais tranqüilo para trabalhar daqui pra frente.

“Paz não vai ter. O momento ainda é de cautela e de trabalho. O Governo ainda patina para conseguir essa tal agenda positiva, para convencer as pessoas. O desafio principal do Governo é como ele vai fazer para recuperar a confiança dos brasileiros”, justificou.

Já o Cientista Político Rudá Ricci enfatiza que o Brasil não mais está nas mãos do Governo Dilma e do PT. Para ele, tudo planeado no início do ano foi deixado de lado após a recente aliança realizada entre os grandes empresários e o PMDB.

“Agora quem comanda o país é o PMDB com o alto empresariado. São os donos do Brasil, eles mandam outra vez. A população acha que são os militares e os militares sabem que não podem manchar a imagem deles com essas brigas partidárias. Os empresários se uniram com o PMDB e disseram que acabou a brincadeira e que vão governar agora o país. O PT e o Governo Dilma se ajoelharam e entregaram o Governo, não dá para negar isso”, considerou Ricci, para quem “os donos do Brasil voltaram a governar o país.

Durante todo esse domingo o que mais se ouvia nas ruas brasileiras era a indignação do povo com o actual momento no país.

O Governo limitou-se a emitir um comunicado em que reiterou a liberdade de manifestação dos brasileiros.

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