A nova lei do registo eleitoral tem como objectivo “fabricar a fraude eleitoral”, disse no Namibe o secretário-geral da Unita.
Vitorino Nhany falava a militantes e simpatizantes depois de uma visita ao Bié, afirmando que o seu partido tinha concluído que a nova lei “tem ratoeiras” e “fintas”.
“Essa engenharia toda que eles estão a fazer através da lei eleitoral, chegamos à conclusão de que já tem ratoeiras, já tem fintas”, disse.
Para ele, o objectivo fundamental é outra vez fabricar fraude eleitoral”.
A lei atribui ao Ministério da Administração Interna o direito de cadastramento dos cidadãos, algo que a oposição diz ser uma violação da Constituição.
Nhany disse que a oposição não pode dar a um ministério do Governo o poder de cadastramento dos eleitores porque em eleições anteriores cerca de “dois milhões" de angolanos não puderam votar devido a erros de registo.
“Não queremos mais que Bornito de Sousa organize eleições em Angola, pois foram mais de dois milhões obstruídos nas eleições transactas”, disse em referência ao ministro da Administração do Território.