O secretário nacional para a Comunicação e Marketing da UNITA, Evaldo Evangelista, disse que para Angola a prioridade deve ser a realização das autarquias e não a divisão política administrativa como idealiza o Chefe de Estado, Presidente João Lourenço.
“Hoje o governo vem com proposta de multiplicar os municípios como desculpas de criar um ambiente de proximidade mas o que acontece hoje é que se você não consegue no quadro dos município existentes resolver os problemas dos munícipes não é multiplicando que você vai resolver essas questões”, disse.
Edson de Sousa, do Conselho Nacional da Juventude, disse no entanto ser necessária a reorganização do território e mais tarde a passagem de poder para os municípios através das autarquias.
“As autarquias em Angola vão ser uma realidade, isso é ponto assente” disse Edson de Sousa para quem contudo “a divisão administrativa é necessária” pois a vasta expansão do território “dificultava a expansão das políticas públicas do Executivo”.
Uma posição rejeitada pela analista Evandra Fortunato que defende a realização das autarquias em detrimento da divisão política administrativa.
“Entendemos que a esta altura atendendo ao contexto, a nova lei da divisão administrativa é um truque do macaco velho”, disse.
Já Fernando Sakwayela e coordenador do projecto Mãos Cidadãos defende a realização de um referendo para se encontrar o melhor para o povo angolano.
“Eu penso que a solução passaria pelo referendo nacional”, disse.
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