O governo da província do Cuanza-Sul revelou a existência de redes de falsificadores da moeda nacional.
Numa nota a que a Voz da América teve acesso, assinada pelo director do Gabinete do Governador, lê-se que notas falsas da antiga e da nova família de kuanzas circulam no circuito financeiro formal e informal, nomeadamente cédulas com valor facial de dois mil kwanzas por toda a província, com maior incidência nos municípios do Sumbe, Amboim, Ebo, Kibala e Cela.
A nota refere ainda que tais práticas têm ocorrido também nas zonas rurais isto é, ao longo das estradas nacionais nº 100 e 240, por serem consideradas áreas férteis para tais práticas, já que as pessoas possuem menos informações.
Nos comércios, os falsificadores tentam comprar com notas falsas para receberam o troco em notas verdadeiras.
O governo da província diz ter notificado todos os gestores bancários no sentido de redobrarem esforços na tomada de medidas para inviabilizar e desencorajar qualquer tentativa de introdução no circuito bancário de notas falsas.
De recordar que a par de outras províncias, no Cuanza-Sul vários cidadãos denunciaram desfalques financeiros protagonizados por burladores que, em conluio com alguns funcionários bancários, identificaram terminais telefónicos de clientes a quem subtraíram grandes somas de dinheiro em troca de supostos bens, como geradores e meios rolantes.
Esses casos são do conhecimento da polícia nacional e das autoridades judiciais mas até agora não se conhece nenhum caso solucionado.