No Quénia cresce também a preocupação em que estas novas igrejas existem apenas para explorar os pobres e os desesperados.
Muitos são os quenianos que tentam discernir entre os que são justos e honrados e os que são perversos.
Por exemplo, na baixa de Nairobi oferecem-se exorcismos duas vezes por semana. A oferta é feita pelo Ministério em Volta do Mundo - uma das muitas igrejas que oferecem curas pela fé.
Ali, o apóstolo Francis Musili, usa a fé e a oração para curar os doentes, encontrar o amor para os desesperados e dar esperança aos que a não tem expulsando deles os demónios que possuem os seus corpos e almas.
Mas será isto uma verdadeira manifestação do poder da oração? Ou apenas uma elaborada fraude?
Musili afirma que a prova está com os frequentadores da igreja.
“Não acredito que no Quénia existam pessoas assim com tanta falta de senso que podem ser enganadas todos os dias. Se os vimos enganando nos últimos 30 anos, penso ser então um trapaceiro.”
A imprensa queniana em particular tem sido crítica das igrejas de cura pela fé descrevendo-as como exploradoras dos pobres, vendendo milagres por dinheiro.
O próprio Musili não cobra por serviços.
Mas como muitos outros evangelistas ele usa a televisão e a radio para ganhar mais aderentes. Musili está à frente de uma formidável operação de radiodifusão.
“Não posso dizer que sou pobre, estaria a mentir, não sou pobre, mas também não sou rico. O que tenho serve para facilitar evangelizar através do Evangelho.”
Mas em que momento os curadores pela fé cruzam a linha deixando de ser trabalhadores de milagres para se tornarem em predadores tentando rapinar os pobres?
O Reverendo Peter Karanja dirige o Conselho Nacional das Igrejas do Quénia, organização independente, e diz que os milagres podem acontecer, mas que não deviam ser vendidos.
“No momento em que alguém diz para pagarmos para que rezem por nós, para obtermos uma bênção ou um benefício, isso por si só é razão para reconhecer que estamos a ser explorados.”
As igrejas mais estabelecidas no Quénia estão também preocupadas em que alguns ministérios podem trazer com ele mas influências.
Na Basílica católica da Sagrada família, em Nairobi, o padre Simon Ng’ang’a diz que os líderes religiosos são humanos.
“Há muitas igrejas a aparecerem. Algumas baseadas nos princípios de Jesus Cristo. Mas eu diria que há muitas pessoas que são capitalistas. E que quando estão a pregar, não tem em consideração o bem das pessoas, querem apenas enriquecer.”
O próprio Musili admite que há algumas pessoas más em algumas das igrejas que existem no Quénia, que abusam dos pobres.
Aconselha contudo a que não se julgue nenhuma igreja – antiga ou nova – apenas por causa de uns quantos impostores. Nota que qualquer pessoa tem os seus demónios.
Muitos são os quenianos que tentam discernir entre os que são justos e honrados e os que são perversos.
Por exemplo, na baixa de Nairobi oferecem-se exorcismos duas vezes por semana. A oferta é feita pelo Ministério em Volta do Mundo - uma das muitas igrejas que oferecem curas pela fé.
Ali, o apóstolo Francis Musili, usa a fé e a oração para curar os doentes, encontrar o amor para os desesperados e dar esperança aos que a não tem expulsando deles os demónios que possuem os seus corpos e almas.
Mas será isto uma verdadeira manifestação do poder da oração? Ou apenas uma elaborada fraude?
Musili afirma que a prova está com os frequentadores da igreja.
“Não acredito que no Quénia existam pessoas assim com tanta falta de senso que podem ser enganadas todos os dias. Se os vimos enganando nos últimos 30 anos, penso ser então um trapaceiro.”
A imprensa queniana em particular tem sido crítica das igrejas de cura pela fé descrevendo-as como exploradoras dos pobres, vendendo milagres por dinheiro.
O próprio Musili não cobra por serviços.
Mas como muitos outros evangelistas ele usa a televisão e a radio para ganhar mais aderentes. Musili está à frente de uma formidável operação de radiodifusão.
“Não posso dizer que sou pobre, estaria a mentir, não sou pobre, mas também não sou rico. O que tenho serve para facilitar evangelizar através do Evangelho.”
Mas em que momento os curadores pela fé cruzam a linha deixando de ser trabalhadores de milagres para se tornarem em predadores tentando rapinar os pobres?
O Reverendo Peter Karanja dirige o Conselho Nacional das Igrejas do Quénia, organização independente, e diz que os milagres podem acontecer, mas que não deviam ser vendidos.
“No momento em que alguém diz para pagarmos para que rezem por nós, para obtermos uma bênção ou um benefício, isso por si só é razão para reconhecer que estamos a ser explorados.”
As igrejas mais estabelecidas no Quénia estão também preocupadas em que alguns ministérios podem trazer com ele mas influências.
Na Basílica católica da Sagrada família, em Nairobi, o padre Simon Ng’ang’a diz que os líderes religiosos são humanos.
“Há muitas igrejas a aparecerem. Algumas baseadas nos princípios de Jesus Cristo. Mas eu diria que há muitas pessoas que são capitalistas. E que quando estão a pregar, não tem em consideração o bem das pessoas, querem apenas enriquecer.”
O próprio Musili admite que há algumas pessoas más em algumas das igrejas que existem no Quénia, que abusam dos pobres.
Aconselha contudo a que não se julgue nenhuma igreja – antiga ou nova – apenas por causa de uns quantos impostores. Nota que qualquer pessoa tem os seus demónios.