O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, apelou ao mundo que sejam ouvidas as vozes das mulheres pelas ondas da rádio, chamando a atenção para a necessidade do reconhecimento profissional entre homens e mulheres.
“As ondas de rádio têm muitas vezes ficado para trás quando se trata de igualdade de género”, disse Ban Ki-moon, em mensagem por ocasião do Dia Mundial da Rádio, celebrado nesta quinta-feira,13, acrescentando que “as vozes femininas não são ouvidas o suficiente, seja à frente ou atrás do microfone, e não são contadas histórias suficientes das mulheres e meninas”.
No terceiro ano da comemoração do Dia Mundial da Rádio, a ONU destaca a necessidade de as emissoras de rádio promoverem a voz das mulheres e o papel das mulheres dentro das organizações de radiodifusão.
A mensagem de Ban Ki-moon é de apelo e encorajamento, para que haja em todo o mundo maior inclusão de mulheres na rádio.
Inclusão, informação, educação
A VOA falou com Amélia Aguiar, jornalista da rádio LAC - Luanda Antena Comercial, que apesar de não sentir a desigualdade de género em Angola, aponta o jornalismo como uma profissão de risco e a falta de democracia como um entrave ao exercício honesto.
“Podíamos ter um papel mais actuante a favor da sociedade, mas acabamos por não conseguir fazê-lo”, afirmou Amélia Aguiar que, em 30 anos de carreira, já viu evolução e retrocesso no mundo da rádio no país.
A profissional lembrou também que o jornalismo existe para informar e educar, e que nesse ponto Angola não tem uma avaliação positiva.
“Dá-se o microfone a qualquer um, não há jornalistas bem formados, a educação continua a ser um problema, as pessoas não sabem falar português. Não se pode esperar que saibam escrever notícias”, explicou a radialista lembrando também que é missão de todos prestar serviço público.
“O Marconi quando criou a rádio, criou como um meio maciço de educação”, rematou Amélia Aguiar.
O 13 de Fevereiro, instituído em 2010 pela ONU, é um dia para celebrar a rádio como um meio para melhorar a cooperação internacional entre as emissoras e incentivar as grandes redes e as rádios comunitárias a promover o acesso à informação, a liberdade de expressão e a igualdade de género.
Texto lido por Álvaro Ludgero Andrade
“As ondas de rádio têm muitas vezes ficado para trás quando se trata de igualdade de género”, disse Ban Ki-moon, em mensagem por ocasião do Dia Mundial da Rádio, celebrado nesta quinta-feira,13, acrescentando que “as vozes femininas não são ouvidas o suficiente, seja à frente ou atrás do microfone, e não são contadas histórias suficientes das mulheres e meninas”.
No terceiro ano da comemoração do Dia Mundial da Rádio, a ONU destaca a necessidade de as emissoras de rádio promoverem a voz das mulheres e o papel das mulheres dentro das organizações de radiodifusão.
A mensagem de Ban Ki-moon é de apelo e encorajamento, para que haja em todo o mundo maior inclusão de mulheres na rádio.
Inclusão, informação, educação
A VOA falou com Amélia Aguiar, jornalista da rádio LAC - Luanda Antena Comercial, que apesar de não sentir a desigualdade de género em Angola, aponta o jornalismo como uma profissão de risco e a falta de democracia como um entrave ao exercício honesto.
“Podíamos ter um papel mais actuante a favor da sociedade, mas acabamos por não conseguir fazê-lo”, afirmou Amélia Aguiar que, em 30 anos de carreira, já viu evolução e retrocesso no mundo da rádio no país.
A profissional lembrou também que o jornalismo existe para informar e educar, e que nesse ponto Angola não tem uma avaliação positiva.
“Dá-se o microfone a qualquer um, não há jornalistas bem formados, a educação continua a ser um problema, as pessoas não sabem falar português. Não se pode esperar que saibam escrever notícias”, explicou a radialista lembrando também que é missão de todos prestar serviço público.
“O Marconi quando criou a rádio, criou como um meio maciço de educação”, rematou Amélia Aguiar.
O 13 de Fevereiro, instituído em 2010 pela ONU, é um dia para celebrar a rádio como um meio para melhorar a cooperação internacional entre as emissoras e incentivar as grandes redes e as rádios comunitárias a promover o acesso à informação, a liberdade de expressão e a igualdade de género.
Texto lido por Álvaro Ludgero Andrade