Quando o Ferroviário da Beira entrar em campo terça-feira para defrontar o REG num jogo de vida ou de morte para a passagem aos quartos de final da Liga Africana de Basquetebol (BAL), vai ter pela frente um jogador que tem 22 letras no seu apelido.
Trata-se de Jean Jacques Nshobozwabyosenumukiza um apelido que leva comentadores e adversários a engasgarem-se e a escolherem trata-lo por Jean Jacques ou então por uma versão mais curta e mais fácil de pronunciar, nomeadamente Nshobozwa.
Qualquer que seja a forma como os homens do Ferroviários escolham referir-se a ele, têm que tomar cuidado, porque foi Nshobozwabyosenumukiza quem marcou os três pontos que deram vitória ao REG (Rwanda Energy Group) sobre o SLAC no apito final por 83-81 lançando a campanha do seu clube para a fase final do campeonato que se vai disputar.
Nshobozwabyosenumukiza marcou 15 pontos nesse jogo e aqueles três pontos com o apito final soar foram para ele “os melhores pontos da minha carreira”
“Estou muito orgulhoso”, acrescentou.
Nshobozwabyosenumukiza pode gabar-se de ter o nome mais longo em todas as federações de basquetebol batendo mesmo o grego Antetokounmpo que joga no Milwakee Bucks na NBA.
O jogo de terça-feira é para o Ferroviário da Beira uma partida que tem que ganhar para poder passar aos quartos-de-final que vão decorrer no Ruanda em Maio.
Passam aos quartos de final quatro das seis equipas da Conferência Sahara.
Os jogos da Conferência Nilo vão decorrer em Abril no Cairo.
O Ferroviários entra em campo com três derrotas uma vitória.