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Nini Satar pode estar a ser investigado na África do Sul


Nini Satar foi detido na Tanzânia
Nini Satar foi detido na Tanzânia

Jornal sul-africano liga o empresário moçambicano a rapto de homens de negócios na cidade do Cabo

O empresário moçambicano Nini Satar, foragido depois de ter cumprido 12 anos de uma pena de 24 anos de prisão pelo seu envolvimento na morte do jornalista Carlos Cardoso, em 2000, e detido na Tanzânia, pode vir a enfrentar a justiça também na vizinha África do Sul.

A página "online" do jornal sul-africano Independent diz que Satar é “suspeito de raptos na Cidade do Cabo” e que as autoridades sul-africanas poderão pedir a sua extradição.

Um porta voz da polícia sul-africana recusou dar pormenores sobre ligações de Nini Satar a uma organização envolvida no rapto de empresários de origem asiática na Cidade do Cabo ( tal como aconteceu em Moçambique).

Num dos três casos foi pago um resgate de 20 milhões de randes. Ele limitou a dizer que a investigação aos raptos continua e que não podia dar mais pormenores.

Nini Satar - Foragido mais procurado de Moçambique detido na Tailândia

A Procuradoria-Geral da República de Moçambique, que revelou a prisão de Satar na Tailândia, indicou que os trâmites para o seu regresso ao país estão em curso.

O advogado do empresário, Damião Cumbane, diz que ainda não tem qualquer informação oficial sobre a situação de Satar, mas está tranquilo sobre o que irá acontecer porque, na sua opinião, o seu constituinte saiu legalmente do país.

Nini Satar fugiu do país há três anos, depois de se beneficiar de uma liberdade condicional, em virtude de ter cumprido a metade dos 24 anos a que estava condenado pelo envolvimento na morte do jornalista moçambicano, Carlos Cardoso, em Novembro de 2000.

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