O exército nigeriano anunciou que cerca de duzentos homens armados, suspeitos de pertencerem a seita radical Boko Haram, atacaram Terça-feira uma cidade do norte do país, tendo morto 55 pessoas.
É o mais recente ataque a seguir a onda de violência no nordeste do país no mês passado e acusações de que as forças de seguranças nigerianas responderam as provocações cometendo abusos contra civis.
A força militar conjunta nigeriana informou que um autocarro repleto de homens armados atacou a cidade de Bama na Terça-feira. Responsáveis disseram que dois soldados, catorze guardas prisionais e 22 polícias foram mortos durante o ataque. Três crianças e uma mulher queimadas vivas fazem também parte das vitimas civis.
O porta-voz da força militar conjunta negeriana, o Tenente Coronel Sagir Musa disse que durante o ataque os militantes confinaram os guardas num compartimento sem janelas e os balearam até a morte.
“Todos os agentes em serviço aquela hora do ataque foram mortos. Eles tentaram fugir. Esconderam-se num local, mas os aliados dos atacantes que estavam detidos denunciaram-nos, e eles foram mortos.”
O Tenente Coronel Sagior Musa adiantou que 105 detidos evadiram-se da prisão.
O oficial militar conduziu na Terça-feira os jornalistas numa visita guiada a cidade de Bama, onde disse que os atacantes incendiaram o tribunal, um centro de saúde, um posto e quartel da polícia e o secretariado do governo local.
Musa adiantou ainda que foram recolhidos restos mortais de dez dos atacantes. Segundo o oficial nigeriano, a maioria dos radicais trajava uniformes militares, desfarçados em elementos de segurança.
Este último ataque no nordeste da Nigéria acontece numa altura que o exército se vê em dificuldades de se livrar de acusações de que num ataque das forças governamentais na cidade de Baga a 16 de Abril, foram destruidas duas mil residencias, depois que a Boko Haram atacou uma patrulha militar, matou um soldado governamental.
Responsáveis locais disseram que a violencia em Baga provocou a morte de mais de 200 pessoas. Os militares por sua vez avançaram 36 como o número de mortos mortos e a destruição de apenas 30 residencias. O governo nigeriano prometeu uma investigação cabal do incidente.
O porta-voz das forças conjuntas em Bama adiantou não ser a primeira vez que essaa cidade é atacada, e que os radicais afirmam tratar-se de uma camuflagem militar.
“Olha para o que aconteceu em Baga, olha como as pessoas nos condenaram e olha pela como estamos a perder nossos homens e vidas.”
A Boko Haram até ao momento não reivindicou a responsabilidade do ataque de ontem em Bama. Mas os ataques as prisões para libertar os seus membros detidos tornaram-se numa das tácticas do grupo de insurrectos desde o seu surgimento em 2009.
Até ao momento os actos de violencia de militantes radicais islamicos já provocaram a morte de 3600 pessoas, isso de acordo com a Human Rights Watch.
É o mais recente ataque a seguir a onda de violência no nordeste do país no mês passado e acusações de que as forças de seguranças nigerianas responderam as provocações cometendo abusos contra civis.
A força militar conjunta nigeriana informou que um autocarro repleto de homens armados atacou a cidade de Bama na Terça-feira. Responsáveis disseram que dois soldados, catorze guardas prisionais e 22 polícias foram mortos durante o ataque. Três crianças e uma mulher queimadas vivas fazem também parte das vitimas civis.
O porta-voz da força militar conjunta negeriana, o Tenente Coronel Sagir Musa disse que durante o ataque os militantes confinaram os guardas num compartimento sem janelas e os balearam até a morte.
“Todos os agentes em serviço aquela hora do ataque foram mortos. Eles tentaram fugir. Esconderam-se num local, mas os aliados dos atacantes que estavam detidos denunciaram-nos, e eles foram mortos.”
O Tenente Coronel Sagior Musa adiantou que 105 detidos evadiram-se da prisão.
O oficial militar conduziu na Terça-feira os jornalistas numa visita guiada a cidade de Bama, onde disse que os atacantes incendiaram o tribunal, um centro de saúde, um posto e quartel da polícia e o secretariado do governo local.
Musa adiantou ainda que foram recolhidos restos mortais de dez dos atacantes. Segundo o oficial nigeriano, a maioria dos radicais trajava uniformes militares, desfarçados em elementos de segurança.
Este último ataque no nordeste da Nigéria acontece numa altura que o exército se vê em dificuldades de se livrar de acusações de que num ataque das forças governamentais na cidade de Baga a 16 de Abril, foram destruidas duas mil residencias, depois que a Boko Haram atacou uma patrulha militar, matou um soldado governamental.
Responsáveis locais disseram que a violencia em Baga provocou a morte de mais de 200 pessoas. Os militares por sua vez avançaram 36 como o número de mortos mortos e a destruição de apenas 30 residencias. O governo nigeriano prometeu uma investigação cabal do incidente.
O porta-voz das forças conjuntas em Bama adiantou não ser a primeira vez que essaa cidade é atacada, e que os radicais afirmam tratar-se de uma camuflagem militar.
“Olha para o que aconteceu em Baga, olha como as pessoas nos condenaram e olha pela como estamos a perder nossos homens e vidas.”
A Boko Haram até ao momento não reivindicou a responsabilidade do ataque de ontem em Bama. Mas os ataques as prisões para libertar os seus membros detidos tornaram-se numa das tácticas do grupo de insurrectos desde o seu surgimento em 2009.
Até ao momento os actos de violencia de militantes radicais islamicos já provocaram a morte de 3600 pessoas, isso de acordo com a Human Rights Watch.