Na Nigéria, as autoridades do Estado do Delta do Níger anunciaram que grupos de civis armados e sem capacitação estão a trabalhar com as forças de segurança para pôr cobro a crimes violentos e raptos.
O correspondente da Voz da América, em Abuja, Heather Murdock reporta que algumas pessoas consideram que esses grupos podem ser tão perigosos quanto os criminais que lutam contra.
No Estado do Delta do Niger se concentra o essencial da riqueza nigeriana com a produção do petróleo, e é também a região do país onde o crime vive lado a lado com a fortuna. Roubos a mão armada, raptos e furtos de petróleo são alguns dos males do quotidiano. E enquanto as forças de segurança procuram controlar os níveis de criminalidade, grupos civis armados foram autorizados pelo governo para apoiar nesse sentido.
Monday Okwoserie dirige cerca de 80 grupos compostos entre 20 a 200 homens cada, e diz que os roubos a mão armada reduziram-se drasticamente desde o início de patrulhamentos por parte desses grupos. Contudo, o rapto está agora a afectar famílias ricas quase que diariamente.
“Agora, a última vaga de crimes é o rapto. Estamos a lutar contra o rapto. Queremos reduzi-lo a todos os níveis.”
No início do mês de Dezembro a mãe da ministra nigeriana das finanças, e esposa doo rei tradicional do Delta do Níger, uma senhora de 83 anos foi raptada do seu palácio, levantando assim a preocupação de todos, de que ninguém está imune.
Gabriel Asakene é consultor de segurança no Estado do Delta do Níger e diz que os grupos de civis armados tornaram algumas ruas seguras especialmente em áreas onde não havia a presença regular de agentes de segurança.
“Eles são supostos, guiar e proteger os cidadãos em zonas específicas. Na verdade a missão que têm é manter a paz nesses locais. De forma que não haja assaltos e roubos e outras complicações.”
Todavia o especialista em segurança diz que em algumas zonas ainda não vigiadas, esses grupos as vezes conhecidos como bakassi – o que quer dizer bandidos – têm agredido pessoas e exigido milhares de Nairas – a moeda nigeriana – em compensação.
“Um incidente que teve lugar não há muito tempo na minha área: alguns bakassis vieram e prenderam alguns miúdos e bateram-nos. E no final foram instruídos a pagar entre 8 a 15 mil Nairas cada um.”
Asakene adianta que as pessoas as vezes têm medo dos bakassi e o medo em si ajuda a prevenir crimes.
Entretanto o dirigente dos grupos de civis armados no Delta do Níger, Monday Okwoserie rejeita as acusações de que os seus homens têm extorquido dinheiro ou espancado alegados infractores, e afirma que as detenções são todas elas apresentadas as autoridades.
Treze por cento dos habitantes do Delta do Níger têm procurado a protecção das autoridades, e a Polícia estima que no ano de 2012 prendeu 450 raptores e libertou 80 vítimas, a maioria durante o primeiro semestre do ano. Mas os analistas adiantam por sua vez que muitas vezes as pessoas raptadas evitam contactar a polícia porque acreditam que são facilmente livres desde que paguem os resgates.
O correspondente da Voz da América, em Abuja, Heather Murdock reporta que algumas pessoas consideram que esses grupos podem ser tão perigosos quanto os criminais que lutam contra.
No Estado do Delta do Niger se concentra o essencial da riqueza nigeriana com a produção do petróleo, e é também a região do país onde o crime vive lado a lado com a fortuna. Roubos a mão armada, raptos e furtos de petróleo são alguns dos males do quotidiano. E enquanto as forças de segurança procuram controlar os níveis de criminalidade, grupos civis armados foram autorizados pelo governo para apoiar nesse sentido.
Monday Okwoserie dirige cerca de 80 grupos compostos entre 20 a 200 homens cada, e diz que os roubos a mão armada reduziram-se drasticamente desde o início de patrulhamentos por parte desses grupos. Contudo, o rapto está agora a afectar famílias ricas quase que diariamente.
“Agora, a última vaga de crimes é o rapto. Estamos a lutar contra o rapto. Queremos reduzi-lo a todos os níveis.”
No início do mês de Dezembro a mãe da ministra nigeriana das finanças, e esposa doo rei tradicional do Delta do Níger, uma senhora de 83 anos foi raptada do seu palácio, levantando assim a preocupação de todos, de que ninguém está imune.
Gabriel Asakene é consultor de segurança no Estado do Delta do Níger e diz que os grupos de civis armados tornaram algumas ruas seguras especialmente em áreas onde não havia a presença regular de agentes de segurança.
“Eles são supostos, guiar e proteger os cidadãos em zonas específicas. Na verdade a missão que têm é manter a paz nesses locais. De forma que não haja assaltos e roubos e outras complicações.”
Todavia o especialista em segurança diz que em algumas zonas ainda não vigiadas, esses grupos as vezes conhecidos como bakassi – o que quer dizer bandidos – têm agredido pessoas e exigido milhares de Nairas – a moeda nigeriana – em compensação.
“Um incidente que teve lugar não há muito tempo na minha área: alguns bakassis vieram e prenderam alguns miúdos e bateram-nos. E no final foram instruídos a pagar entre 8 a 15 mil Nairas cada um.”
Asakene adianta que as pessoas as vezes têm medo dos bakassi e o medo em si ajuda a prevenir crimes.
Entretanto o dirigente dos grupos de civis armados no Delta do Níger, Monday Okwoserie rejeita as acusações de que os seus homens têm extorquido dinheiro ou espancado alegados infractores, e afirma que as detenções são todas elas apresentadas as autoridades.
Treze por cento dos habitantes do Delta do Níger têm procurado a protecção das autoridades, e a Polícia estima que no ano de 2012 prendeu 450 raptores e libertou 80 vítimas, a maioria durante o primeiro semestre do ano. Mas os analistas adiantam por sua vez que muitas vezes as pessoas raptadas evitam contactar a polícia porque acreditam que são facilmente livres desde que paguem os resgates.