As forças de segurança nigerianas anunciaram ter morto o segundo comandante da Boko Haram, e o seu pai, que são acusados de instruir crianças soldados.
As forças de segurança nigerianas no Estado de Adamawa tinham anunciado na Terça-feira a eliminação de Abubakar Zakaria Ya’u e Muhammed Bama durante um confronto. Ambos, segundo se disse, eram líderes militantes da chamada seita radical Boko Haram e eram procurados pelas autoridades.
Mas hoje durante uma conferência de imprensa na cidade de Maiduguri, berço da Boko Haram, o Tenente-Coronel Sagir Musa disse que Momodu Bama – o nome local de Muhammmed Bama – não foi morto em Adamawa, mas sim no Estado do Borno.
Bama era o segundo líder da Boko Haram, a seguir a Abubakar Shekau, e era considerado um “vicioso e impiedoso” assassínio que planeou operações “terroristas.” Ele foi morto ao lado do seu pai Abatcha Flatari quando membros da Boko Haram atacaram uma base militar na cidade de Bama, adiantou o oficial nigeriano. Cerca de 55 polícias e solados foram mortos num confronto na mesma base em inícios de Maio, concluiu o Tenente-Coronel.
Contudo tudo ainda mantêm-se dúvidas sofre o anunciado, como refere Elizabeth Donnelly uma especialista sobre África, na Chatham House em Londres.
“Em termos de tomada de decisão a nível desse grupo, e de definição de suas motivações e fins, não nada é claro. E poderia ser certamente o caso de Shekau, em ser mais uma figura de chefia, a menos.”
Os responsáveis do Estado do Borno disseram que o pai de Flatari Bama, foi também morto no confronto na base militar. Os mesmos adiantaram que Flatari era um dos “mentores espirituais” do grupo e acusam-no de rapto de crianças e de violência extrema.
Em quase quatro anos de insurreição, a Boko Haram tem sido acusada como responsável pela morte de milhares de pessoas nos ataques contra igrejas, mesquitas, escolas, órgãos de comunicação social, edifícios governamentais, bancos e escritórios das Nações Unidas.
As organizações dos direitos humanos afirmam que as forças de segurança têm igualmente morto centenas de pessoas na luta contra a Boko Haram e que as vezes chegam a disparar contra os suspeitos antes mesmo de procederem as detenções.
As forças de segurança nigerianas no Estado de Adamawa tinham anunciado na Terça-feira a eliminação de Abubakar Zakaria Ya’u e Muhammed Bama durante um confronto. Ambos, segundo se disse, eram líderes militantes da chamada seita radical Boko Haram e eram procurados pelas autoridades.
Mas hoje durante uma conferência de imprensa na cidade de Maiduguri, berço da Boko Haram, o Tenente-Coronel Sagir Musa disse que Momodu Bama – o nome local de Muhammmed Bama – não foi morto em Adamawa, mas sim no Estado do Borno.
Bama era o segundo líder da Boko Haram, a seguir a Abubakar Shekau, e era considerado um “vicioso e impiedoso” assassínio que planeou operações “terroristas.” Ele foi morto ao lado do seu pai Abatcha Flatari quando membros da Boko Haram atacaram uma base militar na cidade de Bama, adiantou o oficial nigeriano. Cerca de 55 polícias e solados foram mortos num confronto na mesma base em inícios de Maio, concluiu o Tenente-Coronel.
Contudo tudo ainda mantêm-se dúvidas sofre o anunciado, como refere Elizabeth Donnelly uma especialista sobre África, na Chatham House em Londres.
“Em termos de tomada de decisão a nível desse grupo, e de definição de suas motivações e fins, não nada é claro. E poderia ser certamente o caso de Shekau, em ser mais uma figura de chefia, a menos.”
Os responsáveis do Estado do Borno disseram que o pai de Flatari Bama, foi também morto no confronto na base militar. Os mesmos adiantaram que Flatari era um dos “mentores espirituais” do grupo e acusam-no de rapto de crianças e de violência extrema.
Em quase quatro anos de insurreição, a Boko Haram tem sido acusada como responsável pela morte de milhares de pessoas nos ataques contra igrejas, mesquitas, escolas, órgãos de comunicação social, edifícios governamentais, bancos e escritórios das Nações Unidas.
As organizações dos direitos humanos afirmam que as forças de segurança têm igualmente morto centenas de pessoas na luta contra a Boko Haram e que as vezes chegam a disparar contra os suspeitos antes mesmo de procederem as detenções.