O presidente da FNLA Lucas Ngonda pôs de parte a possibilidade de abandonar a chefia do partido apesar deste estar reduzido agora a apenas um deputado na Assembleia Nacional.
A queda da FNLA tem sido constante em todas as eleições multi-partidárias. Nas três últimas eleições a FNLA viu baixar a sua representação de seis lugares para dois e agora para um
Ngonda, desvaloriza as críticas de dirigentes que sugerem a sua saída da liderança, feitas no rescaldo das eleições de 23 de Agosto, e considera que tudo não passa de ‘’boatos’’.
A FNLA 63.600 votos, correspondentes a 0,9 por cento dos eleitores, cifra que confere um deputado.
Ngonda rejeitou pedidos para a sua demissão afirmando que ‘’todos os partidos resolvem os seus problemas internamente, dentro das instituições”.
“Não são ‘boatos’ na imprensa que vão mover a nossa agenda”, afirmou.
“ Agora, estamos preocupados com outras questões’’, acrescentou.
A verdade é que um grupo de militantes, entre os quais Alberto Mavinga, antigo secretário-geral, começou já a preparar o congresso previsto para 2018, surgindo na agenda a destituição do único deputado eleito no último pleito.