Seis pessoas morreram na sequência de um naufrágio de uma embarcação de pesca, na ilha de Luanda, no sábado, 16, mas as autoridades alertam que o número de vítimas pode aumentar.
O capitão, de 27 anos de idade, foi preso e, segundo o Superintendente dos Serviços de Proteção Civil e Bombeiros, o excesso de lotação e movimentos bruscos estiveram na base do naufrágio.
Wilson Baptista acrescentou que foram resgatadas 17 pessoas com vida, mas outras foram socorridas por voluntários, sem precisar o número.
Por seu lado, noutras declarações, o comandante provincial do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, Hermínio Cazucoto, não descartou a hipótese de corpos, ainda, desaparecidos, terem sido arrastados pela corrente da água.
A embarcação tinha entre 30 e 40 pessoas, que participavam nas festividades tradicionais da ilha e, segundo a imprensa angolana, testemunhas indicaram que o piloto estava embriagado e a consumir bebidas alcoólicas durante a viagem.
Na página da Presidência da República no Facebook, João Lourenço expressou as “suas sentidas condolências aos familiares diretamente afetados por este trágico acidente”.
Lourenço acrescentou que as autoridades “continuarão envolvidas, com o máximo empenho, nos trabalhos de resgate e alívio dos danos resultantes deste incidente no mar, ao mesmo tempo que os serviços competentes se encarregam de determinar as causas do naufrágio para evitar tragédias similares no futuro”.
O piloto da embarcação foi preso
Luanda —
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