O presidente do Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe, José Mateus Zecamutchima, classificou de “muito errado” o aviso do Governo britânico sobre “uma leve ameaça de terrorismo” em Cabinda e na Lunda Norte.
As autoridades de Londres não deram outros pormenores e Zecamutchima disse que o seu movimento é pacífico e “não tem armas”.
“A nossa luta é uma luta jurídica, é uma luta pelo direito natural”, garantiu, afirmando no entanto que tem havido “insinuações” de guerrilha e de homens armados.
“Temos a certeza absoluta de que na Lunda Norte não há problemas de terroristas nem de grupos terroristas”, disse o dirigente do Movimento do Protectorado da Lunda Tchokwe que fez notar que grupos terroristas teriam que se infiltrar através da República Democrática do Congo.
Zecamutchima reconheceu haver “muito estrangeiros” naquela província mas afrimou que esses estrangeiros estão no território na busca de diamantes e “não para criarem problemas”.
Aquele dirigente disse ainda que diplomatas britânicos não se deslocam a Lunda Norte pelo que “têm talvez uma informação muito superficial do que acontece na Lunda".