Analistas angolanas disseram não s corresponder á realidade a recente declaração do ministro da comunicação social angolano de que os media estatais existe o direito ao contraditório
José Luis de Matos disse com efeito recentemente aos deputados, aquando da discussão do Orçamento geral do estado na especialidade, que nos órgãos de informação estatais esse direito está assegurado.
Opinião diferente têm as analistas do painel de debate da Luanda Antena Comercial. A política Alexandra Simeão não concorda com a constatação do ministro.
"Lamentavelmente tenho de discordar com o senhor ministro quando defende que em todos os espaços está garantido o contraditório,” disse a analista.
“O contraditório em que a parte referenciada está presente para poder se defender, este contraditório não existe, ou então é um contraditório em que só um fala e outro está em casa a ouvir," acrescentou
Simeão apresenta como exemplo do que diz o caso do único jornal diário do país.
"O Jornal De Angola ou peca por insuficiência de isenção ou peca por abundância de "puxa saquismo" e o mesmo se aplica à ANGOP e a TPA," disse.
A jornalista e activista social Suzana Mendes comunga da mesma opinião de que não se verifica o contraditório nos nossos órgãos.
"Não há realmente este espaço para o debate e o direito ao contraditório que seria desejável e saudável," disse
Na mesma linha de pensamento, a jurista Ana Paula Godinho advoga que principalmente os órgãos de informação do estado deviam dar um outro exemplo de respeito ao direito ao contraditório.
"A TPA e a Radio Nacional não são órgãos de informação qualquer, são meios de comunicação estatais por isso deviam servir de exemplo de isenção e rigor no tratamento da informação porque têm o dever de assegurar o direito a informação que vem na constituição," acrescentou.
José Luis de Matos disse com efeito recentemente aos deputados, aquando da discussão do Orçamento geral do estado na especialidade, que nos órgãos de informação estatais esse direito está assegurado.
Opinião diferente têm as analistas do painel de debate da Luanda Antena Comercial. A política Alexandra Simeão não concorda com a constatação do ministro.
"Lamentavelmente tenho de discordar com o senhor ministro quando defende que em todos os espaços está garantido o contraditório,” disse a analista.
“O contraditório em que a parte referenciada está presente para poder se defender, este contraditório não existe, ou então é um contraditório em que só um fala e outro está em casa a ouvir," acrescentou
Simeão apresenta como exemplo do que diz o caso do único jornal diário do país.
"O Jornal De Angola ou peca por insuficiência de isenção ou peca por abundância de "puxa saquismo" e o mesmo se aplica à ANGOP e a TPA," disse.
A jornalista e activista social Suzana Mendes comunga da mesma opinião de que não se verifica o contraditório nos nossos órgãos.
"Não há realmente este espaço para o debate e o direito ao contraditório que seria desejável e saudável," disse
Na mesma linha de pensamento, a jurista Ana Paula Godinho advoga que principalmente os órgãos de informação do estado deviam dar um outro exemplo de respeito ao direito ao contraditório.
"A TPA e a Radio Nacional não são órgãos de informação qualquer, são meios de comunicação estatais por isso deviam servir de exemplo de isenção e rigor no tratamento da informação porque têm o dever de assegurar o direito a informação que vem na constituição," acrescentou.