Nasceu em Angola. Vive em Portugal desde os três. Passou pelo Canadá e Inglaterra. Por gostar de bonés ganhou a alcunha J. Cap, que usa no rap, estilo musical que segue desde os 17 anos.
Mas não é apenas da música que J. Cap, nascido Mauro Simões, vive. É desenhador gráfico e engenheiro de som.
“Não espero que algo me venha cair nas mãos”, diz J. Cap para justificar o seu esforço para triunfar nas artes.
Ele conta que antes de abraçar o rap seguia géneros da sua terra natal, como Semba e Kizomba. Snoopy Dog, Ice Cube e Dr Dre foram alguns dos nomes que o influenciaram.
Para J. Cap, “o rap já tomou conta do mundo.
Como tal, “na minha música sempre tenho uma mensagem, que motive a fazer algo positivo”, em particular para os jovens.
Mas, explica J. Cap, não basta transmitir mensagens: “Como músico tento dar um bom exemplo, tanto nas letras como na minha maneira de ser.”
Depois de, em 2003, ter publicado o disco “Esperança”, J. Cap prepara o lançamento de “Harry Jones”, em 2016, que será a seu dizer “um autêntico filme”.
Quanto à sua terra natal, J. Cap está preocupado com “a igualdade (…) e estrutura” que faltam para realçar a sua beleza.
“Angola é extremamente belo, mas precisa de mais investimento no povo, na educação (…) para se tornar num país top, igual aos que lideram o mundo, porque temos capacidade para isso”, conclui J. Cap.
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