Razões culturais dificultam muitas vezes o registo de nascimentos na província do Namibe, disse a conservadora em exercício Adge Mário Pedro.
A revelação foi feita numa altura em que as autoridades levam a cabo um esforço para aumentar o registo de nascimentos na província.
“Nós temos a cultura de que quando a criança nasce não se dá de imediato o nome”, disse a conservadora à Rádio Nacional de Angola.
“Temos que deixar a criança crescer para ser parecido com alguém”, explicou.
A actual campanha de registo civil visa conferir o direito de cidadania a milhares de pessoas no Namibe, através do bilhete de identidade, está a atravessar dificuldades de ordem financeira, mas ainda assim, segundo Adge Mário Pedro, ao longo dos primeiros seis meses do ano em curso, nas delegações municipais do Registo Civil foram registados mais de 13 mil cidadãos, entre adultos e crianças.
A funcionária negou que o actual esforço esteja ligado às próximas eleições .
A abertura de mais postos de registo nos diversos bairros tem como objectivo diminuir o fluxo de pessoas na conservatória do registo civil de Moçâmedes, disse