No Namibe encarregados de educação queixam-se de que contribuições financeiras para melhorias em escolas públicas podem ter sido desviadas.
Alguns encarregados de educação já apresentaram queixa aos Serviços de Investigação e Criminal que dizem estar a demorar com o processo de investigação para a responsabilização de eventuais autores do descaminho.
A escola “Domingos Kapewa”, localizada no bairro Bagdad em 2016 cobrou aos encarregados de educação quase um milhão de Kwanzas para suposta aquisição de um gerador que dizem nunca foi apresentado.
Outras escolas cobraram dinheiro para construção de alpendres e os encarregados de educação discordam e dizem que os directores de escolas em compadrio com as autoridades governamentais locais desviaram o dinheiro.
Por outro lado o sindicato dos professores, Sinprof, também denunciou que há escolas fisicamente inexistentes, dando como exemplo da localidade do Mucuio, Namibe, onde estatisticamente consta a existência de três escolas quando na prática só existe uma escola controlada pelas autoridades tradicionais locais.
O Sinprof diz que isto foi uma prática comum que aconteceu nesta província no sector da educação e da saúde e que para retenção de dinheiros para fins inconfessos dos governantes em nome do povo.
O sindicato denunciou também situações em que professores são pagos salários de posições que não ocupam