Autoridades moçambicanas informaram que o número de mortes provocadas pelo ciclone “Chido” nas províncias províncias de Nampula, Niassa e Cabo Delgado aumentou para 45 e que há uma pessoa desaparecida.
O mais recente boletim do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) diz que a maior parte dos óbitos aconteceu em Mecufi, na província de Cabo Delgado.
O número de pessoas feridas chega agora a 493, enquanto o universo de afetados ascende a 182 mil pessoas, de um total de 36 mil famílias.
Até agora, 23.500 casas foram completamente destruídas e mais de 11 700 ficaram parcialmente danificadas.
A nível de infraestruturas públicas, 48 unidades de saúde e 598 salas de aula foram destruídas, enquanto 149 escolas ficaram afetadas, o que deixou um total de 15.429 alunos e 224 professores em situação de vulnerabilidade.
Apesar do ciclone ter deixado Moçambique na manhã de terça-feira, 17, os números podem ser piores, já que há muitas áreas estão inudadas e sem contacto.
O Alto Comissariado para os Refugiados das Nações Unidas informou que pelo menos 190 mil pessoas necessitam de ajuda urgentemente, enquando a organização não governamental Save the Children alertou num comunicado que cerca de 650 mil crianças estão em risco "de perder as suas casas, serem separadas das suas famílias e ver o acesso à água, saneamento, cuidados de saúde e educação extremamente limitado".
As Nações Unidas já disponibilizaram quatro milhões para resposta humanitária ante mais esta catástrofe.
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