A polícia no Dubai disse não haver suspeita de crime na morte de Sindika Dokolo, o marido da empresária angolana Isabel dos Santos que morreu a 29 de Outubro quando praticava mergulho perto da ilha de Umm-al Haab.
O Comandante Assistente para Investigações Criminais do Dubai, o Major General Khalil Ibrahim al-Mansouri disse numa declaração aos meios de informação locais que as autoridades receberam um telefonema de emergência sobre Dokolo e que unidades marítimas foram enviadas para a ilha situada a cerca de 13 quilómetros da costa do Dubai tendo mais tarde encontrado Dokolo já morto.
O oficial disse que Dokolo se encontrava “ a praticar um tipo de mergulho livre conhecido localmente como al-hiyari – um tipo de mergulho submarino em que o mergulhador não usa equipamento para respirar mas depende da capacidade de aguentar sem respirar”:
Esse tipo de mergulho era muito comum no Dubai quando o país era apenas uma pequena aldeia na costa do Golfo Pérsico e a população local se tinha especializado em mergulhos na apanha de pérolas marítimas.
“A polícia do Dubai investigou as circunstâncias da morte e ouviu declarações dos amigos, passou em revista o relatório forense, todos concluíram que não há suspeita de crime na morte”, disse a declaração.
Um recente relatório da Carnegie Endowment for International Peace sobre o uso do Dubai como centro de depósitos de fundos provenientes de actividades corruptas em redor do mundo disse que Isabel dos Santos tinha depositado 57 milhões de dólares numa companhia de fachada propriedade de um amigo sediado no Dubai.
A imprensa local disse que dos Santos tem uma propriedade no Bulgari Hotel and Resorts na ilha artificial de Jumeirah onde milionários de todo o mundo possuem propriedades.