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Mueller reitera não ter ilibado Presidente americano de obstrução da justiça


Trump diz que
Trump diz que

O procurador especial Robert Mueller que investigou a possível interferência da Rússia nas eleições americanas de 2016 disse à Comissão de Justiça da Câmara dos deputados que o seu relatório não ilibou o Presidente Donald Trump de supostamente ter obstruido a justiça.

Mueller afirmou que as suas conclusões "indicam que o Presidente não foi inocentado dos actos de que foi acusado", referindo-se às suspeitas de obstrução de justiça.

Nos primeiros momentos da audiência, o Presidente da comissão, o democrata Jerrold Nadler, perguntou se ele ilibrou o Presidente ao que Mueller respondeu: "não".

E continuou, "O Presidente não foi ilibado dos actos que supostamente cometeu".

Numa primeira reacção, o Presidente Trump disse que a investigação foi uma fraude e festejou vitória.

“Esse foi um grande dia para o Partido Republicano. E você poderia dizer que foi um grande dia para mim, mas eu nem gosto de dizer isso”, afirmou o Presidente.

O procurador especial afirmou que a sua equipa tentou sem sucesso por um ano chegar a um acordo com Trump para uma entrevista, face a face, mas o Presidente respondeu apenas algumas perguntas por escrito, e não sobre a alegada obstrução da justiça.

No entanto, Mueller reconheceu em resposta ao congressista republicano Doug Collins que os seus investigadores concluíram que não havia provas suficientes para acusar Trump ou qualquer dos seus funcionários na campanha de 2016 de conspirar com a Rússia para ajudar Trump a ganhar um mandato de quatro anos na Casa Branca.

Muller reiterou que o Ministério da Justiça tem uma política de longa data de não fazer acusações criminais contra um Presidente em exercício e que por isso ele não analisou a possiblidade de acusar Trump, que, no entanto, pode ser processo judicialmente quando deixar a Presidência.

O antigo director do FBI respondeu a muitas perguntas de forma enigmática, sim ou não, dizendo que estava de acordo com as conclusões contidas no longo relatório.

Ele se recusou, no entanto, a discutir por que algumas pessoas ligadas à investigação foram acusadas de crimes e outras não.

Desde a apresentação das conclusões da investigação, em Abril passado, Donald Trump tem dito que o relatório o absolveu de todas as acusações.

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