Duas mulheres Yazidi raptadas pelo grupo Estado Islâmico em 2014, no Iraque, e usadas como escravas sexuais aceitaram o prémio Sakharov para a liberdade de expressão.
Nadia Murad e Lamiya Aji Bashar foram anunciadas vencedoras do prémio em Outubro e receberam o prémio hoje na França.
As duas fazem parte de um grupo de pelo menos sete mil mulheres Yazidi raptadas e vendidas para escravatura sexual pelo Estado Islâmico. Outras cinco mil foram mortas numa tentativa de eliminar aquele grupo religioso.
Homenagem a Andrei Sakharov, cientista dissidente russo que morreu em 1989, o prémio é atribuído anualmente pela União Europeia a indivíduos que se destacam nos direitos humanos.