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Muçulmanos britânicos manifestam-se junto à embaixada angolana em Londres


Londres preparó una apoteósica ceremonia de clausura que incluye el regreso de las Spice Girls. [Foto: Luis A. Facal]
Londres preparó una apoteósica ceremonia de clausura que incluye el regreso de las Spice Girls. [Foto: Luis A. Facal]

Na origem do protesto estão notícias de que o Ministério da Justiça angolano indeferiu o pedido obrigatório de legalização de 194 organizações religiosas, entre as quais a da comunidade muçulmana.

Um grupo de cerca de 30 muçulmanos concentraram-se esta sexta-feira, 29, em frente à embaixada de Angola em Londres para protestar contra a alegada opressão dos praticantes do Islão naquele país.

"Estamos aqui para protestar contra a proibição do Islão em Angola. Ouvimos rumores de que não é verdade, mas as demolições e encerramento de mesquitas mostram que os irmãos muçulmanos são oprimidos", afirmou à Lusa Abu Shafehi, um dos líderes do grupo.

Na origem do protesto estão notícias de que o Ministério da Justiça angolano indeferiu o pedido obrigatório de legalização de 194 organizações religiosas, entre as quais a da comunidade muçulmana.

O activista muçulmano britânico manifestou-se convencido de que "Angola quer fazer parte da guerra ao terrorismo" e prevê mais protestos de comunidades muçulmanas noutros países.

"Os ditadores angolanos devem deixar os muçulmanos praticar e a sua fé e autorizar a lei 'sharia' (a lei islâmica tradicional) no país", defendeu.

O único manifestante angolano, Cadu Teixeira, disse à Lusa que os muçulmanos não foram respeitados.

"Não se faz, deitar abaixo mesquitas depois de deixar construir", afirmou.

A manifestação foi convocada através das redes sociais e de mensagens telefónicas e a hora marcada para coincidir com o fim da oração de sexta-feira numa mesquita próxima.
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