Na província angolana de Kwanza Sul, o MPLA e a UNITA continuam a aquecer motores para as eleições de 2017.
O partido no poder garante ter recebido militantes das outras formações políticas, mas a UNITA diz que alguns dos seus membros têm ido conhecer por dentro o partido dos “camaradas”.
O segundo secretário provincial do MPLA, Domingos Afonso Mário Huambo, afirmou que a entrada de novos membros é fruto do engajamento dos militantes, simpatizantes e amigos do seu partido com vista a ganhar as eleições gerais em 2017.
“Não descuramos outras tarefas internas no nosso dia-a-dia, nas quais destacamos os actos de ingresso massivo nos vários pontos da província como Cruzamento, Menga e Pambangala em Cassongue. Cela, Kibala, Mussende, Sumbe e Amboim com a integração nas fileiras do MPLA de camaradas de outras filhiações políticas”, anunciou.
Para rebater as afirmações de Mário Huambo do MPLA, o secretário provincial da UNITA Raul Teixeira disse não “haver nenhum rendido, apenas estão a ir estudar o MPLA por dentro para empurrarmos o MPLA para fora do poder em 2017”.
Para Teixeira, a falta de visão de governação está identificada nas ruas do Sumbe, em todos os municípios, “como falta de água potável nas torneiras, com o povo a consumir água imprópria do rio Cambongo e falta de medicamentos nos hospitais da província”.
O responsável do partido na oposição acusou o Governo de aterrorizar as populações com a Casa Militar, através da apropriação das terras dos camponeses”