O MPLA pretende criar uma rede de activistas que usem com mestria as tecnologias de informação e comunicação para contrapor os seus detractores.
O contra-activismo dos ‘camaradas’ é a resposta às críticas decorrentes do actual cenário político, tal como revelou o secretário para os Assuntos Políticos, Económicos e Eleitorais do Secretariado do Bureau Político.
João Martins esteve em Benguela na qualidade de Chefe do Grupo de Acompanhamento, para uma reunião do Comité Provincial do MPLA.
O partido no poder reafirma que as democracias só se consolidam com instituições fortes e coesas, com funcionamento assente na legalidade.
O MPLA acha que os seus detractores têm vindo a colocar em causa o papel destas instituições, principalmente por intermédio das redes sociais. Por esta razão, refere Jú Martins, o seu partido não deve ficar de braços cruzados. Até porque, prossegue o político, "são visíveis as artimanhas de gente que não quer ver o país em transformação".
"Todas as artimanhas, todos os elementos serão sempre utilizados por aqueles que não querem ver o MPLA concretizar o sonho dos angolanos: o de fazer de Angola um país bom para se viver, como referiu o nosso líder. Devemos ter capacidade de criar mecanismos adequados para o combate político. E assim, aproveitamos para lançar um repto para que, a par do trabalho de activismo, o partido possa agora criar mesmo uma verdadeira rede de activistas que saibam com mestria e qualidade utilizar os instrumentos que os detractores usam contra nós. Nomeadamente no domínio das redes sociais, usando as tecnologias de informação e comunicação", rematou o secretário para os Assuntos Políticos, Económicos e Eleitorais do Secretariado do Bureau Político.