A UNITA e a Frente Patriótica Unida protagonizaram um feito que fica marcado na história dos processos eleitorais em Angola ganhando a maioria de votos capital, Luanda, principal praça eleitoral do país.
Sob liderança de Adalberto Costa Júnior, a UNITA quebrou a invencibilidade do MPLA, na capital, em 20 anos de processo democrático no país.
Por seu turno, Florbela Malaquias, a antiga militante da UNITA, que lidera o Partido Humanista de Angola, destaca-se por ter obtido mais votos do que a Coligação CASA-CE.
Face ao actual cenário, o MPLA mantém-se como o maior partido parlamentar, embora perdendo a maioria qualificada, o que é, também, um resultado directo da votação em Luanda, e João Lourenço é reconduzido como inquilino do Palácio da Cidade Alta.
Para falar sobre o assunto, ouvimos o jornalista Armindo Laureano; o especialista em assuntos eleitorais, Luis Jimbo; e o secretário para a informação do MPLA, Rui Falcão.
Na análise, afirma-se que a postura do partido liderado por João Lourenço terá agora, forçosamente, de mudar.
Por outro lado, dizem os analistas, espera-se um MPLA mais dialogante no dia-a-dia parlamentar e, provavelmente, com maior abertura para negociar com a oposição, que deverá facilitar a geração de pactos de regime focados em sectores essenciais, como a realização de eleições autárquicas, a saúde e a educação.
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