O secretário para a informação do MPLA, Albino Carlos, acusa a UNITA e o seu líder de, alegadamente, estarem a fazer uma "campanha de vitimização“ para "tentar distrair a comunidade nacional e internacional”.
Em declarações à VOA, o dirigente do partido no poder em Angola diz não haver qualquer campanha racista e xenófoba contra Adalberto Costa Júnior qpor parte do MPLA, conforme denúncias recentes da direcção do principal partido da oposição.
Albino Carlos devolve as acusações à UNITA afirmando ser a principal formação política angolana que sempre promoveu o racismo e a xenofobia no país.
“O que o Bureau Político realçou, e nós reiteramos, é a condenação de todos os actos de subversão da ordem constitucional, que não tem nada a ver com actos de racismo e de xenofobia,” assegura Carlos, numa alusão aos recentes tumultos de Cafunfo.
O secretário para a informaçãodo MPLA reiterou que o seu partido “é contra os políticos que cumprirem agendas alheias e não promovem a unidade nacional”.
“São líderes sem escrúpulos. São estrangeiros ao serviço de agendas estrangeiras, contrárias aos interesses superiores de Angola”, sublinha Albino Carlos.
A reação do secretário para a informação do MPLA surge na sequência dos tumultos do passado dia 30 de Janeiro em Cafunfo, que resultaram na morte de cidadãos cujo número continua a dividir a polícia, oposição e fontes independentes e que estão na origem de acusações entre o MPLA e a UNITA.