A relatora especial da ONU sobre a pobreza e direitos humanos denunciou a existência de indícios do agravamento da pobreza entre as camadas mais desfavorecidas em Moçambique.
Magdalena Sepúveda, que concluiu uma visita de trabalho de cerca de 10 dias a Moçambique diz que apesar do crescimento económico assinalável dos últimos anos, o cenário da pobreza continua a crescer e caso não sejam tomadas medidas mais eficazes os pobres ficarão cada vez mais pobres.
“Embora alguns que vivem em Moçambique estejam a colher os benefícios do novo crescimento em que se encontra o país, mais de metade da população continua a viver abaixo da linha da pobreza, com a população rural a viver em piores condições” realçou a relatora.
Dados oficiais indicam que os progressos na redução da pobreza estagnaram e pelo menos 54% da população moçambicana vive abaixo da linha da pobreza.
Apesar das zonas rurais serem as que tenham maior incidência, as zonas urbanas também já estão a registar níveis de prevalência elevada.
A relatora apontou uma combinação de factores como estando na origem da prevalência da pobreza, que vão desde “a falta de vontade política”, fraquezas legais e insuficiência de quadros qualificados.
“A julgar pelas minhas interacções com as pessoas de todas as posições sociais da vida em Moçambique, parece que existe um sentimento geral de que mais deveria ser feito para garantir uma melhor distribuição da riqueza, de modo a que mais moçambicanos comecem a usufruir dos progressos dos últimos 20 anos”.
Numa altura em que a indústria extractiva já é uma realidade no país, a especialista da ONU chama atenção para que o executivo garanta que os lucros se reflictam na melhoria do padrão de vida dos mais desfavorecidos.
“O estado tem uma oportunidade única para proporcionar um futuro melhor para todos os moçambicanos, garantindo que as indústrias extractivas criem empregos inclusivos e beneficiem as comunidades mais directamente afectadas”, salientou a fonte.
Os dados hoje divulgados resultam de estudos de base e constatações colhidas durante a visita da relatora da ONU e vão fazer parte de um relatório final sobre Moçambique, que será apresentado dentro de dois meses em Washington, Estados Unidos da América.
Magdalena Sepúveda, que concluiu uma visita de trabalho de cerca de 10 dias a Moçambique diz que apesar do crescimento económico assinalável dos últimos anos, o cenário da pobreza continua a crescer e caso não sejam tomadas medidas mais eficazes os pobres ficarão cada vez mais pobres.
“Embora alguns que vivem em Moçambique estejam a colher os benefícios do novo crescimento em que se encontra o país, mais de metade da população continua a viver abaixo da linha da pobreza, com a população rural a viver em piores condições” realçou a relatora.
Dados oficiais indicam que os progressos na redução da pobreza estagnaram e pelo menos 54% da população moçambicana vive abaixo da linha da pobreza.
Apesar das zonas rurais serem as que tenham maior incidência, as zonas urbanas também já estão a registar níveis de prevalência elevada.
A relatora apontou uma combinação de factores como estando na origem da prevalência da pobreza, que vão desde “a falta de vontade política”, fraquezas legais e insuficiência de quadros qualificados.
“A julgar pelas minhas interacções com as pessoas de todas as posições sociais da vida em Moçambique, parece que existe um sentimento geral de que mais deveria ser feito para garantir uma melhor distribuição da riqueza, de modo a que mais moçambicanos comecem a usufruir dos progressos dos últimos 20 anos”.
Numa altura em que a indústria extractiva já é uma realidade no país, a especialista da ONU chama atenção para que o executivo garanta que os lucros se reflictam na melhoria do padrão de vida dos mais desfavorecidos.
“O estado tem uma oportunidade única para proporcionar um futuro melhor para todos os moçambicanos, garantindo que as indústrias extractivas criem empregos inclusivos e beneficiem as comunidades mais directamente afectadas”, salientou a fonte.
Os dados hoje divulgados resultam de estudos de base e constatações colhidas durante a visita da relatora da ONU e vão fazer parte de um relatório final sobre Moçambique, que será apresentado dentro de dois meses em Washington, Estados Unidos da América.