O Presidente Armando Guebuza vai participar nas cerimónias fúnebres do fotográfo Kok Nam que morreu no fim de semana no Maputo.
As cerimónias vão ter lugar nos paços do Conselho Municipal de Maputo na Quinta-feira.
Anteriormente Guebuza tinha elogiado Kok Nam como um fotógrafo que “levou Moçambique ao mundo e trouxe o mundo para o imaginário dos moçambicanos”.
O Ministério da Cultura de Moçambique falou por seu turno sobre a “capacidade técnica e verticalidade” de Kok Nam que assim contribuiu “ na promoção e desenvolvimento das artes e cultura moçambicanas”
Kok, como todos o conheciam, era uma pessoa que abordava os problemas de forma sempre directa, sem rodeios com uma pronuncia inconfundível que ao longo dos anos nunca foi apagada.
Recordo Kok Nam como alguém sempre jovial com um rir e sorriso de fácil propagação e sempre alguém humilde, de trato fácil. Um homem bom e amigo, filho de camponeses emigrados da região de Cantão na China.
Mas Kok Nam tem importância não só por aquilo que foi para aqueles que o conheceram, um bom amigo.
O seu impacto na história do foto jornalismo, no testemunho fotográfico da história recente de Moçambique e na liberdade de imprensa é o que vai deixar a sua marca.
Auto didacta iniciou a sua carreia como impressor fotográfico numa loja de fotografia no Prédio do Continental ali no centro do Maputo.
Passou por jornais e revistas afirmando-se com um dos grandes expoentes da fotografia moçambicana.
Pós independência foi sempre daquela ala dos profissionais de informação que internamente nos diversos media queriam uma independência dos jornalistas das linhas traçadas pelo partido único.
Era uma luta difícil, muitas vezes impossível.
Mas foi aliás em sua casa em Fevereiro de 1990 que foi elaborado o manuscrito inicial do documento “o direito do povo á informação” exigindo a liberdade de imprensa.
Mais tarde junta-se ao projecto Mediacoop que lançou os primeiros jornais livres do país.
Kok Nam deixa em Moçambique uma enorme e valiosa colecção fotográfica do seu país Moçambique. Algumas delas tive a oportunidade de o ver a revelar na câmara escura do prédio da revista Tempo.
Fica-me na memória aquela de uma freira católica de punho no ar durante um comício da Frelimo.
Fica-me na memória acima de tudo a sua amizade e a sua simplicidade.
Kok Nam tinha 72 anos de idade
As cerimónias vão ter lugar nos paços do Conselho Municipal de Maputo na Quinta-feira.
Anteriormente Guebuza tinha elogiado Kok Nam como um fotógrafo que “levou Moçambique ao mundo e trouxe o mundo para o imaginário dos moçambicanos”.
O Ministério da Cultura de Moçambique falou por seu turno sobre a “capacidade técnica e verticalidade” de Kok Nam que assim contribuiu “ na promoção e desenvolvimento das artes e cultura moçambicanas”
Kok, como todos o conheciam, era uma pessoa que abordava os problemas de forma sempre directa, sem rodeios com uma pronuncia inconfundível que ao longo dos anos nunca foi apagada.
Recordo Kok Nam como alguém sempre jovial com um rir e sorriso de fácil propagação e sempre alguém humilde, de trato fácil. Um homem bom e amigo, filho de camponeses emigrados da região de Cantão na China.
Mas Kok Nam tem importância não só por aquilo que foi para aqueles que o conheceram, um bom amigo.
O seu impacto na história do foto jornalismo, no testemunho fotográfico da história recente de Moçambique e na liberdade de imprensa é o que vai deixar a sua marca.
Auto didacta iniciou a sua carreia como impressor fotográfico numa loja de fotografia no Prédio do Continental ali no centro do Maputo.
Passou por jornais e revistas afirmando-se com um dos grandes expoentes da fotografia moçambicana.
Pós independência foi sempre daquela ala dos profissionais de informação que internamente nos diversos media queriam uma independência dos jornalistas das linhas traçadas pelo partido único.
Era uma luta difícil, muitas vezes impossível.
Mas foi aliás em sua casa em Fevereiro de 1990 que foi elaborado o manuscrito inicial do documento “o direito do povo á informação” exigindo a liberdade de imprensa.
Mais tarde junta-se ao projecto Mediacoop que lançou os primeiros jornais livres do país.
Kok Nam deixa em Moçambique uma enorme e valiosa colecção fotográfica do seu país Moçambique. Algumas delas tive a oportunidade de o ver a revelar na câmara escura do prédio da revista Tempo.
Fica-me na memória aquela de uma freira católica de punho no ar durante um comício da Frelimo.
Fica-me na memória acima de tudo a sua amizade e a sua simplicidade.
Kok Nam tinha 72 anos de idade