Partidos políticos da oposição, na cidade de Nampula, estão contra a eleição de Daniel Ramos para o cargo de presidente da comissão provincial de eleições em Nampula e afirmam que os próximos pleitos eleitorais serão caracterizados pela ausência da liberdade e transparência.
É que, Daniel Ramos é professor e membro da Frelimo. Entre os anos 2009-2011, desempenhou o cargo de administrador do distrito costeiro de Moma. Em contrapartida, a legislação eleitoral refere que, para o cargo de presidentes das comissões de eleições, sejam eleitos membros da sociedade civil.
Daniel Ramos foi indicado pela Organização Nacional dos Professores (ONP). Mas os políticos e cidadãos que o conhecem, dizem que ele não é membro da sociedade civil.
Os partidos políticos temem que, no lugar de cumprir a sua missão principal que é de assegurar a igualdade de tratamento e de oportunidades dos cidadãos e dos demais intervenientes nos processos eleitorais em Nampula, a referida Comissão provincial de Eleições, esteja apenas ao serviço do partido no poder, a Frelimo, que para além de estar representada por três dos onze membros do órgão, conta com uma forte protecção dos outros cincos, incluindo o respectivo presidente que, alegadamente, representam interesses da sociedade civil.
O membro da Comissão Política Nacional da Renamo, Fernando Lavieque disse à VOA que, todos os cidadãos em Nampula sabem e conhecem Daniel Ramos como membro assíduo e pontual na vida política da Frelimo. Dai que segundo Lavieque, Daniel Ramos, não pode estar no órgão superior ao nível provincial na administração eleitoral, pois, não irá em nenhum momento usar a devida competência para disciplinar e fiscalizar, naquele âmbito, todos os actos de recenseamento e operações eleitorais.
Já o presidente da comissão Provincial do Partido Para Paz Democracia e Desenvolvimento (PDD), em Nampula Isidro Ali Assane diz estar desapontado com a sociedade civil, por alegadamente ter deixado que a Frelimo indicasse um político seu para desempenhar as funções de presidente da Comissão Provincial de Eleições.
Isidro Ali Assane que em 2008 concorreu pelo PDD nas 3ª Eleições Autárquicas e e que foi derrotado pelo actual edil, Castro Sanfins Namuaca da Frelimo disse que “ para as próximas eleições não se podem esperar por resultados contrarias de outras eleições, porque como disse “ a Frelimo já montou a sua maquina para como sempre roubar”.
O Movimento Democrático de Moçambique que já se faz representar na comissão Provincial de Eleições, diz que independentemente da posição política assumida por Daniel Ramos, a sua formação se abstêm de qualquer comentário negativo.
Por sua vez, a VOA ouviu a opinião dos cidadãos em Nampula. Os nossos entrevistados criticaram a o partido no poder, a Frelimo, por aquilo que chamaram de injustiça na escolha de Daniel Ramos para a Presidente do Comissão provincial de Eleições.
Para os cidadãos de Nampula, a atitude da Frelimo de querer dominar em todos sectores de actividade é feia e, não ajudará para o progresso da democracia em Moçambique.
Recorde-se que, 9 dos 11 membros da Comissão Provincial de Eleições em Nampula tomaram posse recentemente. Entre os quais três do Partido Frelimo, um do MDM e os restantes cinco vindos da sociedade civil. Os dois ausentes, são membros da Renamo, que mantém a posição de não participar nos próximos pleitos eleitorais.
A nossa reportagem tentou sem sucesso ouvir a versão do partido Frelimo em Nampula.
É que, Daniel Ramos é professor e membro da Frelimo. Entre os anos 2009-2011, desempenhou o cargo de administrador do distrito costeiro de Moma. Em contrapartida, a legislação eleitoral refere que, para o cargo de presidentes das comissões de eleições, sejam eleitos membros da sociedade civil.
Daniel Ramos foi indicado pela Organização Nacional dos Professores (ONP). Mas os políticos e cidadãos que o conhecem, dizem que ele não é membro da sociedade civil.
Os partidos políticos temem que, no lugar de cumprir a sua missão principal que é de assegurar a igualdade de tratamento e de oportunidades dos cidadãos e dos demais intervenientes nos processos eleitorais em Nampula, a referida Comissão provincial de Eleições, esteja apenas ao serviço do partido no poder, a Frelimo, que para além de estar representada por três dos onze membros do órgão, conta com uma forte protecção dos outros cincos, incluindo o respectivo presidente que, alegadamente, representam interesses da sociedade civil.
O membro da Comissão Política Nacional da Renamo, Fernando Lavieque disse à VOA que, todos os cidadãos em Nampula sabem e conhecem Daniel Ramos como membro assíduo e pontual na vida política da Frelimo. Dai que segundo Lavieque, Daniel Ramos, não pode estar no órgão superior ao nível provincial na administração eleitoral, pois, não irá em nenhum momento usar a devida competência para disciplinar e fiscalizar, naquele âmbito, todos os actos de recenseamento e operações eleitorais.
Já o presidente da comissão Provincial do Partido Para Paz Democracia e Desenvolvimento (PDD), em Nampula Isidro Ali Assane diz estar desapontado com a sociedade civil, por alegadamente ter deixado que a Frelimo indicasse um político seu para desempenhar as funções de presidente da Comissão Provincial de Eleições.
Isidro Ali Assane que em 2008 concorreu pelo PDD nas 3ª Eleições Autárquicas e e que foi derrotado pelo actual edil, Castro Sanfins Namuaca da Frelimo disse que “ para as próximas eleições não se podem esperar por resultados contrarias de outras eleições, porque como disse “ a Frelimo já montou a sua maquina para como sempre roubar”.
O Movimento Democrático de Moçambique que já se faz representar na comissão Provincial de Eleições, diz que independentemente da posição política assumida por Daniel Ramos, a sua formação se abstêm de qualquer comentário negativo.
Por sua vez, a VOA ouviu a opinião dos cidadãos em Nampula. Os nossos entrevistados criticaram a o partido no poder, a Frelimo, por aquilo que chamaram de injustiça na escolha de Daniel Ramos para a Presidente do Comissão provincial de Eleições.
Para os cidadãos de Nampula, a atitude da Frelimo de querer dominar em todos sectores de actividade é feia e, não ajudará para o progresso da democracia em Moçambique.
Recorde-se que, 9 dos 11 membros da Comissão Provincial de Eleições em Nampula tomaram posse recentemente. Entre os quais três do Partido Frelimo, um do MDM e os restantes cinco vindos da sociedade civil. Os dois ausentes, são membros da Renamo, que mantém a posição de não participar nos próximos pleitos eleitorais.
A nossa reportagem tentou sem sucesso ouvir a versão do partido Frelimo em Nampula.