O norte de Moçambique vai conhecer nos próximos anos investimentos na ordem das dezenas de milhar de milhões de dólares que vão mudar o carácter da região e ainda a economia moçambicana.
A companhia de petróleos Americana Anadarko diz que vai investir 15 mil milhões de dólares na exploração de gás ao largo da costa de Moçambique.
Ao anunciar os seus planos a Anadarko diz que os 15 mil milhões de dólares incluem o custo total de desenvolvimento dos poços de gás ao largo da costa de Moçambique e a construção de dois complexos de liquefacção de gás na costa moçambicana.
Esses dois complexos terão a capacidade de produzir cinco milhões de toneladas de gás liquefeito por ano
Uma decisão final sobre o investimento deverá ser tomada no próximo ano e a Anadarko diz que o primeiro gás liquefeito deverá ser comercializado em 2018.
A Anadarko começou a operar ao largo da costa de Moçambique em 2006 e desde então tem feito descobertas que indicam um extenso e rico depósito de gás natural na zona.
Mais de dez poços foram já perfurados com sucesso resultando na descoberta de entre 17 a mais de 30 triliões de pés cúbicos recuperáveis de gás.
Quatro das descobertas, nomeadamente os poços da windjammer, barquentine, lagosta e camarão estão entre as maiores descobertas em África nos anos de 2010 e 2011.
Estes poços estão situados no chamado complexo Prosperidade e já este ano foi descoberto mais gás no complexo Golfinho Atum.
A companhia diz que com estas descobertas e com os programados projectos de gás liquefeito a economia de Moçambique poderá transformar-se totalmente pois o país tornar-se-á num dos principais exportadores mundiais de gás.
Para além da Anadarko uma outra companhia, a italiana ENI está também envolvida na exploração de gás ao largo da costa do norte de Moçambique.
A ENI diz que na sua aérea de exploração há um potencial de 70 triliões de pés cúbicos de gás, a maior descoberta na história desta companhia.
A ENI tinha já anunciado ser sua intensão investir ainda mais que a Anadarko cerca de 50 mil milhões de dólares que incluem a construção de dois ou três complexos de liquefacção podendo o primeiro gás atingir o mercado já em 2016.
A ENI diz que quer construir uma cidade total mente no a no norte de Moçambique zona onde eventualmente irá criar postos de trabalho para 40 mil pessoas.
A Anadarko disse entretanto a ENI para um desenvolvimento conjunto das reservas, incluindo possível construção conjunta dos complexos de liquefacção.
Uma porta voz da ENI confirmou estarem a decorrer negociações nesse sentido mas disse ser prematuro discutir-se quem irá operar o projecto algo que ANADARKO quer para si.
Uma coisa é certa: nos próximos cinco a seis anos Moçambique vai conhecer um entrada de capitais que vão alterar profundamente a economia do pais. Para se ter uma ideia disso basta dizer que o investimento previsto tanto pela Anadarko como pela ENI são superiores ao actual Produto Interno Bruto anual do pais.
A companhia de petróleos Americana Anadarko diz que vai investir 15 mil milhões de dólares na exploração de gás ao largo da costa de Moçambique.
Ao anunciar os seus planos a Anadarko diz que os 15 mil milhões de dólares incluem o custo total de desenvolvimento dos poços de gás ao largo da costa de Moçambique e a construção de dois complexos de liquefacção de gás na costa moçambicana.
Esses dois complexos terão a capacidade de produzir cinco milhões de toneladas de gás liquefeito por ano
Uma decisão final sobre o investimento deverá ser tomada no próximo ano e a Anadarko diz que o primeiro gás liquefeito deverá ser comercializado em 2018.
A Anadarko começou a operar ao largo da costa de Moçambique em 2006 e desde então tem feito descobertas que indicam um extenso e rico depósito de gás natural na zona.
Mais de dez poços foram já perfurados com sucesso resultando na descoberta de entre 17 a mais de 30 triliões de pés cúbicos recuperáveis de gás.
Quatro das descobertas, nomeadamente os poços da windjammer, barquentine, lagosta e camarão estão entre as maiores descobertas em África nos anos de 2010 e 2011.
Estes poços estão situados no chamado complexo Prosperidade e já este ano foi descoberto mais gás no complexo Golfinho Atum.
A companhia diz que com estas descobertas e com os programados projectos de gás liquefeito a economia de Moçambique poderá transformar-se totalmente pois o país tornar-se-á num dos principais exportadores mundiais de gás.
Para além da Anadarko uma outra companhia, a italiana ENI está também envolvida na exploração de gás ao largo da costa do norte de Moçambique.
A ENI diz que na sua aérea de exploração há um potencial de 70 triliões de pés cúbicos de gás, a maior descoberta na história desta companhia.
A ENI tinha já anunciado ser sua intensão investir ainda mais que a Anadarko cerca de 50 mil milhões de dólares que incluem a construção de dois ou três complexos de liquefacção podendo o primeiro gás atingir o mercado já em 2016.
A ENI diz que quer construir uma cidade total mente no a no norte de Moçambique zona onde eventualmente irá criar postos de trabalho para 40 mil pessoas.
A Anadarko disse entretanto a ENI para um desenvolvimento conjunto das reservas, incluindo possível construção conjunta dos complexos de liquefacção.
Uma porta voz da ENI confirmou estarem a decorrer negociações nesse sentido mas disse ser prematuro discutir-se quem irá operar o projecto algo que ANADARKO quer para si.
Uma coisa é certa: nos próximos cinco a seis anos Moçambique vai conhecer um entrada de capitais que vão alterar profundamente a economia do pais. Para se ter uma ideia disso basta dizer que o investimento previsto tanto pela Anadarko como pela ENI são superiores ao actual Produto Interno Bruto anual do pais.