Dirigentes de movimentos politicos de Cabinda dizem estar prontos a negociar o futuro do território mas rejeitam um processo que signifique apenas uma autonomia dentro do estado angolano.
Os movimentos reagiam a declarações do presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, que disse no programa “Angola Fala Só” defender a autonomia do território como ponto de partida para um processo de diálogo.
Para o secretário geral da Frente Consensual Cabindesa, Belchior Lanzo Tati, os cabindas não aceitarão uma oferta de um estatuto de autonomia em relação a Angola defendendo a “autodeterminação” do território.
Tati disse que na mesa de negociações deve haver “flexbilidade de um lado e odo outro em que a autonomia será uma etapa transitória para a autodeterminação”.
Para Maurício Gimbi da União do Cabindenses para a Independência existe uma ocupação colonial do território por parte de Angola pelo que “a melhor cura é a descolonização”.
Gimbi disse que os “independentistas” são “flexíveis” e embora a sua posição seja a de se alcançar a independência há a possibilidade de se “analisar e discutir”.
O Movimento Independentista de Cabinda disse por seu turno que a solução para o diferendo jaz na realização de um referendo sobre o futuro do território.