A Associação dos Motoqueiros Transportadores de Benguela (Amotrang) manifestou o seu descontentamento por não ter sido convidada a fazer parte de uma comissão de inquérito que vai investigar a morte de um mototaxista por um agente da polícia.
Um dia após o assassínio que acabou em protestos na cidade de Benguela, vários motoqueiros dizem que tencionam fiscalizar a situação prisional do agente da Polícia, cuja identidade não foi revelada, sustentando que o espectro de impunidade está à espreita.
Manuel António foi morto a tiro por um polícia quando alegadamente resistia á confiscação da sua motorizada.
A sua morte provocou manifestações em Benguela que resultaram na intervenção da Polícia de Intervenção Rápida.
Leõa Ngoma da Amotrang disse que a sua associação não tinha sido convidada e poderá agora criar a sua própria comissão para averiguar os factos.
Numa reunião diversos mototaxistas manifestaram dúvidas que o agente da polícia detido venha a ser punido.
‘’Pode ser que ela faça lá apenas quinze dias, uma prisão de ‘fachada’, como em vários casos envolvendo polícias” disse um dos presentes
“Depois pode vir a ser transferido para o interior”, acrescentou propondo vistas à cadeia para verificar que o agente continua detido.
Leão Ngoma disse que isso era uma exigência irrealista