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Mortes provocadas por Freddy ascendem a 10 e há milhares de deslocados em Quelimane


Árvores derrubadas pela passagem da tempestade tropical Freddy por Quelimane, Moçambique, 11 Março 2023
Árvores derrubadas pela passagem da tempestade tropical Freddy por Quelimane, Moçambique, 11 Março 2023

A passagem da tempestade tropical Freddy por Moçambique deixou, até agora, 10 mortos apenas na província da Zambézia.

A actualização foi feita na noite desta segunda-feira, 13, pelo Centro Operativo de Emergência (COE), cuja reunião foi dirigida pelo ministro da Saúde, Armindo Tiago, que, a meio da tarde, tinha avançado com oito vítimas mortais.

A mesma fonte indicou que há, pelo menos, 14 feridos e quatro mil famílias afectadas, o correspondente a mais de 22 mil pessoas, nos centros de Quelimane, Nicoadala, Namacurra e Mocuba.


Como disse à VOA no início da tarde o presidente do Conselho Municipal de Quelimane, Manuel Araújo, a devastação "é enorme" e muitas pessoas foram acomodadas em escolas, em igrejas e noutros lugares.

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Depois da reunião do COE, Armindo Tiago alertou para o possível surgimento de doenças respiratórias nos centros de acomodação devido à elevada demanda.

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O ministro, no entanto, disse que nove médicos, "cirurgiões gerais e ortopedistas" chegaram a Quelimane, provenentes de Maputo e da Beira para apoiar o Hospital Central.

Vários bairros estão sem energia e telecomunicações.

Jenna Buraczenski​, gestora de Relações Públicos do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), enviou à VOA na tarde desta segunda-feira, uma nota dizer que o pessoal da agência está "no terreno e totalmente focado em trabalhar com o Governo e parceiros para avaliar o impacto e mobilizar suprimentos que salvam vidas e apoio aos mais afectados".

"Restaurar o acesso a serviços essenciais, incluindo saúde e nutrição, educação, proteção e serviços de água, saneamento e higiene, é uma prioridade. Dada a escala dos danos e porque Moçambique enfrenta múltiplas crises, é necessário apoio adicional urgentemente", concluiu a nota.

Freddy deixou, no entanto, um rastro de mais mortes e destruição no vizinnho Malaui, onde 99 pessoas morreram, segundo o comissário do Departamento de Gestão de Catástrofes, Charles Kalemba,

Em Blantyre, onde se registaram 85 das 99 mortes, 134 pessoas ficaram gravemente feridas e cerca de quatro mil famílias foram afectadas, o equivalente a mais de 10 mil pessoas.

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