Morreu em Dakar, capital do Senegal, o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau, Mamadu Iaia Djaló, nesta segunda-feira, 20, de forma súbita.
O também presidente do Partido da Nova Democracia (PND) encontrava-se em Lomé, no Togo, quando sentiu-se mal e foi transferido para Dakar, para tratamento, mas não resistiu, disse à VOA uma fonte partidária em Bissau.
Iaia Djaló, fundador do PND depois de ter deixado o PRS e deputado eleito em 2019, entrou para o Governo de Nuno Gomes Nabiam na remodelação governamental de Abril passado.
Em mensagem divulgada na sua página no Facebook, o Presidente da República disse que "foi com profunda consternação" que tomou conhecimento "da triste notícia do falecimento" do ministro da Justiça e dos Direitos Humanos.
"Neste momento de pesar, em nome do povo guineense e em meu próprio nome, apresento as minhas mais sentidas condolências à família enlutada", escreveu Umaro Sissoco Embaló.
Em 2000 e 2001 ele foi ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades, e também exerceu os cargos de ministro da Justiça e dos Direitos Humanos no Governo de Aristides Gomes, vice-presidente da Assembleia Nacional Popular e director-geral do Instituto Nacional de Segurança Social.
Em 2014 foi nomeado Conselheiro Especial de Assuntos Políticos do então Presidente da República, José Mário Vaz.