Anthony Bourdain, apresentador de um dos mais destacados programas de viagens e comidas da rede americana CNN morreu nesta sexta-feira, 8, aos 61 anos de idade na França, onde se encontrava a produzir mais um episódio do “Antony Bourdain Parts Unknown”.
Uma nota da CNN revela que ele foi encontrado sem vida no quarto de hotel pelo seu amigo e chef francês e confirma que foi suicídio.
“É com muita tristeza que confirmamos a morte do nosso amigo e colega, Anthony Bourdain", disse a estação na nota em que destaca "o seu amor de grande aventura, novos amigos, boa comida e bebida e as histórias notáveis do mundo fez dele um contador de histórias único. O seu talento nunca deixou de nos surpreender e vamos sentir muita falta dele. Os nossos pensamentos e orações estão com a sua filha e família neste momento incrivelmente difícil”, continua a CNN.
Bourdain era considerado um mestre em tudo o que fazia,primeiro na cozinha e depois na imprensa, particularmente através dos seus programas de viagens e comidas em que, através do mundo, revelava a cultura dos locais visitados.
Maputo e Ilha de Moçambique estão entre os lugares que Bourdain visitou para fazer o seu programa.
Ele defendeu populações marginalizadas e fez campanha por condições de trabalho mais seguras para os trabalhadores da restauração.
Durante a sua carreira, recebeu todos os prémios do sector onde trabalhava.
Em 2013, os juízes do Peabody Award homenagearam Bourdain e "Parts Unknown" por "expandir nossos paladares e horizontes em igual medida".
A revista Smithsonian uma vez o chamou de "a estrela do rock original" do mundo da culinária.
Em 1999, ele escreveu um artigo na revista New Yorker, "Não coma antes de ler isso", que se tornou uma obra best-seller em 2000, "Confidencial da cozinha: aventuras na barriga da culinária".
Era o início da carreira que fez dele uma “estrela” internacional na televisão.