O cantor e compositor brasileiro Erasmo Carlos morreu nesta terça-feira, 22, no Rio de Janeiro, aos 82 anos de idade, por motivos de doença.
O parceiro de toda a vida do “rei” Roberto Carlos é um dos pioneiros da Jovem Guarda e do rock brasileiro deixou um legado de mais de 600 composições, embora tenha tido a sua carreira a solo.
"Você é lar, você acolhe, você enxerga, você crê. Perdi a capacidade de me lembrar de como era a vida sem você, talvez ela nem tenha existido... e talvez tenha sido tão simples esquecer porque a gente se acostuma facilmente com a paz. Não foi de primeira, você brigou muito para mostrar, mas por fim encontrei a paz em você", escreveu numa rede social a mulher, Fernanda Passos.
Erasmo esteve internado há alguns dias para ser tratado a uma síndrome edemigênica, teve alta mas ontem regressou ao hospital e chegou a ser entubado.
Erasmo Esteves nasceu na zona da Tijuca, no Rio de Janeiro, a 5 de Junho de 1941.
Na juventude conheceu Roberto Carlos, durante um concerto de Bill Haley no Maracanãzinho, e depois deram início à mais famosa e marcante dupla da música brasileira.
O “Tremendão”, como era chamado, integrou vários grupos musicais, como Snakes, antes de arrancar uma longa carreira a solo.
Erasmos Carlos assinou o seu nome em clássicos como “Quero que tudo vá para o inferno”, “Mesmo que seja eu” e “É proibido fumar”, “Sentado à Beira do Caminho”, “Minha Fama de Mau” e “Mulher”, entre centenas de outros temas.
Ele deixa mulher e três filhos.
De todos os cantos do Brasil, começam a surgir homenagens.
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