O músico brasileiro que mais sucesso fez nos Estados Unidos Sergio Mendes morreu nesta sexta-feira, 21, aos 83 anos em Los Angeles, nos Estados Unidos, onde residia há mais de 20 anos.
Em nota, a família disse que ele morreu num hospital depois de um longo período doente devido à Covid, sem dar mais detalhes.
Pianista, compositor e arranjador brasileiro, Sérgio Mendes levou a bossa nova a um público global na década de 1960 através do seu conjunto Brasil '66 e continuou a ser uma força na música popular durante mais de seis décadas,
Ele lançou quase 35 álbuns, ganhou três Grammys e foi nomeado para um Óscar em 2012 pela melhor música original, como co-argumentista de “Real in Rio”, do filme animado “Rio”.
O single “Mais que nada”, composto pelo cantor e compositor brasileiro Jorge Ben deixou uma marca muito forte na sua longa carreira.
O seu último álbum, "In the Key of Joy", criado a partir de colaborações com João Donato, Hermeto Pascoal e Guinga, foi lançado em 2020.
O jornal The New York Times escreve que a música de Mendes "era enganosamente sofisticada ritmicamente, mas suave nos ouvidos, amplificando a o murmúrio original centrado na guitarra da bossa nova, com arranjos expansivos orientados para o teclado e linhas vocais arrefecidas".
Ao todo, ele levou 14 músicas ao Top 100 dos Estados Unidos, sendo quatro delas nos anos de 1980 e 10 nos anos de 1960.
Sérgio Mendes colaborou com grandes ícones do jazz, como Herb Alpert, e Cannonball Adderley, artistas do pop americano, como Stevie Wonder, Justin Timberlake, Black Eyed Peas e John Legend, e ainda da Música Popular Brasileiro, como João Donato e Hermeto Pascoal.
Ela deixa a esposa Gracinha Leporace, cantora e com quem esteve casado durante 50 anos e cinco filhos, dos quais três são do primeiro casamento, e sete netos.
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