O historiador guineense e comissário da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), Leopoldo Amado, de 61 anos de idade, faleceu, na madrugada desta segunda-feira, em Dacar, capital do Senegal, vítima de doença repentina.
Com uma profunda obra de investigação, nomeadamente sobre a luta de libertação nacional, Amado desempenhava actualmente o cargo de comissário da organização regional e trabalhava no sentido de melhorar a qualidade do ensino na Guiné-Bissau.
Natural de Catió, no sul do país, era investigador sénior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP) do qual chegou a ser director-geral.
Foi também durante muitos anos professor universitário em Cabo Verde e em Portugal.
Durante algum tempo, Leopoldo Amado presidiu a Liga Guineense dos Direitos Humanos, de que terá sido um dos fundadores.
O corpo dele deve ser transladado ainda hoje para a Guiné-Bissau.
As autoridades ainda não se pronunciaram sobre as causas da morte.