Os moldavos começaram a votar em duas eleições importantes no domingo, que poderão determinar se o país candidato à União Europeia (UE), vizinho da Ucrânia, se mantém na via pró-ocidental, no meio de alegações de que a Rússia tentou minar o processo eleitoral.
O atual Presidente Maia Sandu é o favorito para garantir um novo mandato numa corrida presidencial em que concorrem 11 candidatos. Os eleitores também vão escolher “sim” ou “não” num referendo sobre a possibilidade de consagrar na Constituição do país o seu caminho em direção à UE de 27 nações.
As sondagens do WatchDog, um grupo de reflexão sediado em Chisinau, mostram que uma clara maioria de mais de 50% apoia a via da UE. Para que o referendo seja válido, é necessária uma participação de um terço dos eleitores.
As assembleias de voto abriram às 7 horas e deverão encerrar às 21 horas.
Se Sandu não conseguir uma maioria absoluta no domingo, haverá uma segunda volta no dia 3 de novembro, que a poderá opor a Alexandr Stoianoglo, um antigo procurador-geral amigo da Rússia, que está a obter cerca de 10% das sondagens.
As duas eleições decisivas realizam-se num momento em que as autoridades moldavas afirmam que Moscovo intensificou uma alegada campanha de “guerra híbrida” para desestabilizar o país e fazer descarrilar o seu caminho para a UE. As alegações incluem o financiamento de grupos da oposição pró-Moscovo, a disseminação de desinformação, a ingerência nas eleições locais e o apoio a um grande esquema de compra de votos.
Eleitores votam para as presidenciais e para o referendo sobre a adesão à União Europeia
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