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Moldávia pede mais apoio dos EUA à medida que o número de refugiados aumenta


Refugiados da Ucrânia descansam numa instalação para refugiados em Chisinau, Moldávia, 5 de Março, 2022.
Refugiados da Ucrânia descansam numa instalação para refugiados em Chisinau, Moldávia, 5 de Março, 2022.

A primeira-ministra da Moldávia, Natalia Gavrilita, pediu aos Estados Unidos no domingo, 6 de Março, que forneçam mais apoio humanitário, já que o número de refugiados que fogem da guerra na Ucrânia para o pequeno país europeu atingiu 120 mil.

No início de uma reunião com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, Gavrilita disse que o seu país de 2,6 milhões de habitantes, um dos mais pobres da Europa, está a sofrer com o peso daqueles que fogem da invasão russa da vizinha Ucrânia.

O Secretário de Estado dos EUA, Antony J. Blinken, à esquerda, com a primeira-ministra moldava Natalia Gavrilita na Casa do Governo em Chisinau, Moldávia, domingo, 6 de Março de 2022.
O Secretário de Estado dos EUA, Antony J. Blinken, à esquerda, com a primeira-ministra moldava Natalia Gavrilita na Casa do Governo em Chisinau, Moldávia, domingo, 6 de Março de 2022.

"Até esta manhã, tivemos mais de 230 mil pessoas que cruzaram a fronteira da Ucrânia e 120 mil ficaram na Moldávia. 96 mil deles são cidadãos ucranianos. Para um país pequeno como a Moldávia, proporcionalmente, este é um grande número", disse a primeira-ministra ao Secretário de Estado americano, Antony Blinken.

"Todo mundo se uniu para hospedar, fornecer abrigo, fornecer comida, prestar assistência àqueles que estão a fugir da guerra", disse Gravilita.

"Mas precisaremos de ajuda para lidar com esse influxo e precisamos disso rapidamente", acrescentou.

Blinken, na terceira paragem de uma viagem à Europa para fortalecer a unidade contra o ataque russo, disse que a Moldávia "pode contar conosco em todos os aspectos" para apoio.

"Admiramos a generosidade, a hospitalidade, a disposição de ser tão bons amigos para as pessoas que estão em perigo. E, de facto, queremos fazer tudo o que pudermos para ajudá-lo a lidar com o fardo que isso está a impor."

Na Polónia, no sábado, Blinken disse que a Casa Branca estava a trabalhar para alocar 2,75 biliões de dólares em fundos para apoio humanitário relacionado à guerra, que já tirou mais de um milhão de pessoas da Ucrânia.

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