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Moçambique: Renamo insurge-se contra desarmamento de guarda-costas


Os 15 guardas da Renamo foram obrigados a entregar as suas armas a elementos da Força de Intervenção Rápida .

Em Moçambique, a Renamo condenou hoje o desarmamento forçado de 15 antigos guerrilheiros, que na passada quarta-feira guarneciam o secretário-geral do partido, durante uma visita de trabalho a província de Manica.
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Falando em conferência de imprensa em Maputo, Fernando Mazanga classificou o acto da polícia nacional, como provocação grosseira à estabilidade do país.

Os 15 guardas da Renamo foram rendidos no princípio da noite de quarta-feira, por elementos da Força de Intervenção Rápida (FIR) que os obrigou a entregar as armas.

A polícia defende que os guardas que acompanhavam Manuel Bissopo constituíam uma ameaça à lei e ordem, uma vez que a prorrogativa de seguranças armados da Renamo, limita-se apenas para a guarnição do seu líder, Afonso Dhlakama.

Mazanga considera que acção policial não mais é do que uma prova do plano governamental para destruir o seu partido e matar o seu líder.

A Renamo defende que no quadro do Acordo de Roma, que pôs fim à guerra civil, os antigos guerrilheiros encarregues de garantir a segurança aos membros do partido, receberam estatuto de polícia e que o porte de arma é um acto legítimo.
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