Politicos da oposicao moçambicana exigem mais abertura do presidente Guebuza para dialogo com o líder da Renamo Afonso Dhlakama.
Exigências, contra-exigências e declaraçoes de vontade mútua. Esta continua a ser a actuaçao do governo e da Renamo, em torno do fim da tensao político-militar em Moçambique.
Enquanto os principais intervenientes discutem exigéncias e contra-exigéncias, o resto da sociedade continua a criticar a postura do governo, a quem dizem, cabe a maior responsabilidade para acabar com a crise.
Raul Domingos, um dos negociadores que esteve por detrás do Acordo Geral de Paz, em 1992 diz que as declarações de abertura de Gubuza de se encontrar com Dhlakama, não passam de protagonismo político. "O presidente, ao aparecer em público a dizer que está aberto ao diálogo e que o líder da Renamo é que se escapa, está, para mim, à busca de protagonismo político para se pensar que é pelo diálogo, enquanto não", explicou Domingos.
Depois do governo ter exigido esta semana a desmilitarização da Renamo, como condiçao para o diálogo, Afonso Dhlakama exigiu nesta quarta-feira, o fim do cerco a Satunjira, como condiçao para se encontrar com Guebuza.
Na generalidade dos politólogos moçambicanos, a exigéncia de Dhlakama faz todo o sentido e por isso, cabe ao governo dar sinais reais de transformar a vontade manifesta pelo presidente Guebuza, em realidade.
Neste momento, ainda nao há clareza sobre quando a realizaçao do frente-a-frente entre Guebuza e Dhlakama, mantendo-se apenas as declaraçoes de vontade mútua.
Depois das declaçoes feitas ontem por Afonso Dhlakama, a Frelimo, através do seu porta-voz, Damiao José, veio a público acusar o líder da oposiçao de fugir ao diálogo.
Exigências, contra-exigências e declaraçoes de vontade mútua. Esta continua a ser a actuaçao do governo e da Renamo, em torno do fim da tensao político-militar em Moçambique.
Enquanto os principais intervenientes discutem exigéncias e contra-exigéncias, o resto da sociedade continua a criticar a postura do governo, a quem dizem, cabe a maior responsabilidade para acabar com a crise.
Raul Domingos, um dos negociadores que esteve por detrás do Acordo Geral de Paz, em 1992 diz que as declarações de abertura de Gubuza de se encontrar com Dhlakama, não passam de protagonismo político. "O presidente, ao aparecer em público a dizer que está aberto ao diálogo e que o líder da Renamo é que se escapa, está, para mim, à busca de protagonismo político para se pensar que é pelo diálogo, enquanto não", explicou Domingos.
Depois do governo ter exigido esta semana a desmilitarização da Renamo, como condiçao para o diálogo, Afonso Dhlakama exigiu nesta quarta-feira, o fim do cerco a Satunjira, como condiçao para se encontrar com Guebuza.
Na generalidade dos politólogos moçambicanos, a exigéncia de Dhlakama faz todo o sentido e por isso, cabe ao governo dar sinais reais de transformar a vontade manifesta pelo presidente Guebuza, em realidade.
Neste momento, ainda nao há clareza sobre quando a realizaçao do frente-a-frente entre Guebuza e Dhlakama, mantendo-se apenas as declaraçoes de vontade mútua.
Depois das declaçoes feitas ontem por Afonso Dhlakama, a Frelimo, através do seu porta-voz, Damiao José, veio a público acusar o líder da oposiçao de fugir ao diálogo.