A organização African Parks vai restaurar e gerir o Parque Nacional do Arquipélago de Bazaruto, na província de Inhambane, ao abrigo de um acordo, válido por 25 anos, assinado com o governo de Moçambique.
Dedicada à protecção de parques nacionais em várias partes do continente, a African Parks propõe-se a investir cerca de seis milhões de dólares na revitalização de "Bazaruto", de modo a que se torne uma das mais importantes áreas marinhas protegidas de África.
"Este acordo é um passo importante nesse sentido", disse o director executivo da African Parks, Peter Fearnhead, na assinatura, fim-de-semana, do acordo, com a vice-ministra da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celmira da Silva.
Numa primeira fase, as atenções da African Parks estarão viradas para a mitigação das ameaças à conservação, bem como para assegurar o apoio comunitário ao parque.
Serãor estabelecidas infra-estruturas para a gestão e reforçadas as acções de fiscalização, tanto terrestres como aéreas. O trabalho de monitoria da conservação estará centrado em espécies mais importantes e seus habitats.
Declarado área protegida em 1971, o arquipélago de Bazaruto é constituido por cinco ilhas, onde abundam diversas espécies marinhas protegidas, entre dugongos e tartarugas, 180 espécies de pássaros, 45 de répteis e duas mil de peixes, o que faz dele um excepcional destino turístico.
O governador de Inhambane, Daniel Chapo, gostaria que o turismo fosse capitalizado, a par da conservação